CAPITULO IV

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Vou só jogar isso aqui e sair correndo rs obrigada pelos comentários e votações!

Boa leitura, Wilds

~o~

A parede rochosa é dura e fria contra as costas de Louis quando o mesmo se senta, observando o peito de Harry subir e descer com a respiração fraca. Ele está dormindo por quase dois dias inteiros agora. As vezes desperta quando o mestre lida com o ferimento, mas são só pequenos murmúrios e contrações. Louis não acredita que o Djinn realmente o pressinta.

A roupa do humano está em farrapos, tiras arrancadas aqui e ali com o novo proposito de servir de ataduras para os curativos. Louis não guardou nenhuma para si - a flecha só tinha raspado na perna. Harry que está em perigo.

Limpar e cobrir o ferimento do seu Djinn foi uma experiencia nova e terrível, mas fez o que pôde para cuidar dele. As mãos menores contraem. Elas ainda lembram. A sensação de colocar pressão na ferida, empurrando, sentindo o sangue molhar a roupa e dedos. Parecia que o sangramento nunca ia parar, mas eventualmente parou.

Não que signifique que Harry esteja seguro. E se pegar uma infecção? E se nunca mais acordar?

Essa noite Harry dorme fisicamente, murmurando coisas muito baixas e enroladas de se entender. Louis está ocupado amassando frutas vermelhas, que tem certeza - bastante certeza - que são as mesmas que o Harry trouxe pro jantar uma vez. Ele comeu algumas primeiro, para se assegurar. Elas não o mataram, ao menos.

Harry não pode comer por si só, então Louis tem derramado as frutas amassadas por sua garganta. Esperando que esteja ajudando a manter a força do albino.

- Harry, hora do jantar.

O mestre suspende a cabeça de seu Djinn que se agita o suficiente para engolir a pasta vermelha. O menor não fica surpreso quando o outro fica inconsciente imediatamente depois. O rosto do cacheado suaviza, perdendo a expressão franzida usual. Louis o acha muito diferente adormecido. Adormecido e possivelmente morrendo--"Não. Ele vai ficar bem. Ele vai".

Dias depois, Louis está do lado de fora explorando de novo.

Enquanto pega frutas, ele nota um clarão de cor no chão branco. Um esquilo vermelho saltitando pela área, cavando buracos na neve e desatento da sua companhia. Carne pode ser uma ótima alternativa de ajudar Harry a se recuperar.

Se movimentando silenciosamente como um predador, o que nesse caso é um, ele se aproxima do esquilo. Com poucos passos de distancia, dá o bote. O esquilo corre, escapando. Louis caiu de lado na neve.

A perfeita imagem do fracasso.

Retornando para a caverna com baixa auto-estima e apenas uma pequena quantidade de frutas, o rapaz tem um choque desagradável.

- Não! Não, não, não...

O fogo tinha se apagado. Ele deixou o fogo apagar. Harry está deitado enrolado em si mesmo, tremendo violentamente.

Louis remexe no estoque de galhos e outros materiais inflamáveis e desesperadamente tenta acender o fogo de novo. Finalmente, depois do que parece uma eternidade, ele sucede. As mãos com arranhões do seu esforço. Louis checa a lateral do seu Djinn soltando um suspiro de alivio. Pelo menos a tremedeira não reabriu a ferida. É boa noticia, ou no minimo não é noticia ruim.

E ainda assim Louis está lutando contra uma vontade esmagadora de chorar.

- Harry, você tem que melhorar... Por favor, você não pode morrer. Eu não quero que morra.

Naquela noite Louis estava dormindo quando um barulho o desperta. É Harry.

Ele está se jogando e revirando, choramingando e grunhindo. Aparentemente no meio de um pesadelo. As debatidas são tão ruins que dessa vez pode acabar realmente abrindo a ferida.

Wilder (l.s. AU Djinn!Harry)Where stories live. Discover now