Piloto

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Vinte anos. Vinte anos, e meu pai ainda tenta me proteger.

Opa, nem me apresentei ainda.
Meu nome é Arabella, e sou filha de um policial e uma mãe que foi inexistente na minha vida.

Pronto, já sabe o suficiente, por enquanto.

Voltando ao assunto: como eu disse, meu pai é um policial, e está no meio de uma investigação contra uma corporação meio macabra que faz experimentos com pessoas. Já fazem alguns meses que ele está fazendo isso. Nem sai mais de casa a não ser que seja para ir ao trabalho. Acho que está um pouco obcecado.
E já que está metendo o nariz onde não é chamado, tem medo que o machuquem através de mim. Me sequestrem e tals.

Quer até contratar um guarda-costas pra mim.
Agora imagina: uma garota indo para a faculdade com um guarda costas? Não rola.
Por isso que o convenci falando que ia para casa de carona com uma amiga, mas ela faltou sem eu saber, então tive que voltar a pé pra casa. São oito da noite e eu estou andando sozinha nas ruas desertas por conta do frio e da neve.

Estou com medo?
Não... sou uma mulher forte e independente.

Mentira, eu estou cagada de medo.

Começo a mexer no celular enquanto ando rapidamente, tentando me distrair.

Até me empurrarem para dentro de um beco. Grito, enquanto três homens tentam me amarrar e tampar a minha boca com uma fita. Dou uma cotovelada no pescoço de um e soco a cara do outro, mas o terceiro me derruba no chão.

- Isso é lá uma forma de tratar uma dama? - Uma voz ecoa pelo beco, fazendo com que os homens se distraíssem e olharem da onde vem.

Aparece uma figura um tanto... intrigante.

- Capitão América? - Franzo as sobrancelhas.
Será que eu bati a cabeça tão forte assim?

Rapidamente os três homens começam a atirar contra ele.

O capitão avança contra um deles, o derrubando no chão. Rapidamente vai no segundo, os dois tentam se socar, enquanto o terceiro homem pula nas costas do Capitão, quase o derrubando. Pego a tampa de uma lata de lixo e bato na cabeça do cara, fazendo-o cair no chão.

- Obrigado, Arabella. - Diz segundos antes de chutar a cabeça de um dos agressores e deixá-lo inconsciente.

- Legal. Capitão América sabe o meu nome. Foi um dia e tanto.

- Pode me chamar de Steve.

- Tudo bem! Steve sabe meu nome e me salvou de uns estupradores medonhos.

Ele ri com uma fungada.

- Arabella, temos que conversar.

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- Incrível, meu pai contratou um guarda costas pra mim! E advinha? É o Capitão América! - Digo, irônica.

- Arabella, não sou seu guarda-costas. Ele só estava cobrando um favor de mim.

- Favor?

- Er... sim. Seu pai me salvou aqui em Nova York, no meio do ataque de Loki. Um daqueles bichos iam me atacar pelas costas, quando ele apareceu e atirou bem no meio da testa dele.

- Meu pai matou um alien pra tu, então você virou meu guarda-costas?

Ele revira os olhos e bufa. Achei engraçado a forma com que ele se afetou com o fato dele ter sido chamado de "guarda-costas"

- Ele pediu para que eu a seguisse durante a semana, para ver se estava tudo bem. Parece que Richard estava certo, afinal.

- Quem são esses caras que... tentaram me sequestrar?

- São da Hydra. Seu pai está investigando-os. Parece que está perto de descobrir algo, já que se sentiram afetados e tentaram a raptar para seu pai parar de cavar o que estava tentando desenterrar.

Chego na porta de casa, procuro as chaves para abrir a porta, mas ao colocar a mão na maçaneta... percebo que ela já está aberta.

- Pai? - Entro, me deparando com vários papéis jogados pela casa, móveis revirados e... sangue. - Merda.

- Parece que houve uma luta aqui. - Steve agacha, tocando na poça de sangue ao seu lado.

- Pai? - Corro até seu quarto, vazio, porém revirado por inteiro. Lágrimas começam a brotar no canto dos meus olhos. - Não me abandone igual a mamãe...

Assusto quando Rogers toca no meu ombro.

- Va-vamos ligar para a polícia. - Digo.

- Sim. - Ele abaixa, olhando embaixo da mesa, anda pelo quarto, chutando alguns papéis.

- O que está fazendo?

- Procurando pistas. - Pega um caderno, jogado no chão, e abre na parte marcada. - Bel, venha ver isso.

"Cuide dela. Não procurem por mim." - Estava escrito isso na folha amassada.

A Hydra sequestrou meu pai.

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Helou, manas e manos, it's me, sua escritora preferida (risos)
To fazendo essa fic mas ela é mais experimental no momento, ela irá ter poucos capítulos, mas se eu ver que vocês estão gostando, eu posso aumentá-la :)

Então se gostaram, não se esqueçam de votar, comentar e adicionar a história na sua biblioteca!!
Espero de todo o coração que gostem.
Até o próximo capítulo!

Melancholy- Steve Rogers Where stories live. Discover now