7. warmer

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  Toco a campainha da casa de Matthew, ajeitando minha roupa. Estava com um short justo e preto,  com um cropped vermelho com uma frase no canto superior direito, acompanhada de uma jaqueta também preta.

  Assim que o garoto abre a porta, logo nota minha roupa, me olhando de cima a baixo com um tom surpreso.

– Caralho!

– Tá tão ruim assim? É que meus pais viajaram e eu quis apostar em algo novo. E eu gostei muito.

– Não precisa justificar a escolha da roupa, El. Você usa quando quiser. E, devo admitir, ficou muito bem em você.

– Obrigada.

– Pode entrar - fala me dando passagem - Johnson ainda não chegou, como pode ver. Aquele menino demora mais que não sei o que se arrumando, Jesus.

  Rio de seu comentário e me sento no sofá, sem antes perguntar se podia. Matthew senta ao meu lado, pois que o sofá e não é muito grande; deve ser por causa de sua mudança.

  Ficamos um tempo sem falar nada, apenas assistindo um desenho qualquer que passava na televisão.

  Numa desajeitada tentativa de quebrar o clima, dispara: – Na sua casa tem parede?

– Sim, várias! - me viro pra ele, que também se vira para mim - Bom, menos na parte do jardim e da piscina, já que é uma área livre.

  O que diabos eu poderia falar para que a conversa continuar fluindo?

– No meu quarto tem papel de parede também - falo e sai com um ar de pergunta - É, tem. É um azul escuro, por que implorei pra minha mãe. Foi difícil.

  De frente um pro outro, o garoto me olha nos olhos, e eu direciono meu olhar pra sua boca.

– Quer saber, foda-se.

  Ponho minhas mãos em volta de seu pescoço e junto nossas bocas. Matthew me puxa para seu colo, e eu fico por cima dele.

  Nossas línguas se movimentam em sincronia, tornando o que era um beijo tímido num beijo selvagem. Como se os dois quisessem a mesma coisa.

  Matt coloca uma de suas mãos em minha bunda, que desce dua boca para meu pescoço.  É, com certeza vai ficar belas marcas de chupões aí.

  Espinosa lentamente vai tirando minha camiseta, deixando meu sutiã, e, finalmente, meu seio a mostra. Começa chupando o direito, enquanto massageia o outro, e eu suspiro de prazer.

  Deus, isso é tão bom!

  Desço minha mão para seu short, no qual seu pau já se encontrava duro, massageando o mesmo.

  E a porta de abre, mostrando um Johnson atrasado. Paramos completamente o que estávamos fazendo, e viramos para a porta, no qual Jack já havia entendido o que se passava, e fazia uma cara de arrependimento.

– Meu Deus, eu atrapalhei as preliminares de vocês? Desculpa, vou só sair daqui e fingir que nada aconteceu, e o casal pode voltar ao ato. Só não esqueçam da camisinha, por favor! - fala se virando para a porta.

– Jack! - saio de cima de Matthew, que logo se levanta e arruma sua roupa - Você demorou, hein? Estamos atrasados, não acham? vamos logo, rápido.

– M-mas...

– Eu disse logo, J! - falo nervosa e tímida, com Matthew concordando e saindo na frente pra ligar o carro.

  O garoto liga seu carro, dando a marcha. Ficamos todos quietos, sem dizer uma palavra. Talvez seja pelo constrangimento, ou pelo ponto em que nós chegamos. Senhor.

  O trajeto da casa de Espinosa até a praia não é tão longo, e logo chegamos.

— Antes de mais nada, só quero dizer que ainda bem que os dois tavam quase transando. A tensão sexual entre vocês dava pra ver longe. - diz e sai do carro, caminhando em direção a festa, e eu o sigo, dando passos rápidos.

  Eu te mato, Johnson!

ih gente ficou muito ruim ne desculpa eh meu primeiro ""hot""// coisa parecida

jj empata foda

with love,
beatriz












not a pure girl ➸ espinosa {hiatus} Where stories live. Discover now