"Essa rapariga sou eu, Carolina, toda a gente me trata por Carol ... quem é que eu quero enganar?! Não tenho muitos amigos! Sem ser a maluca da Angela que me atura nas minhas crises existenciais mais ninguém me atura, nem a minha mãe que prefere o T...
Chegou a segunda-feira o tempo estava esquisito, ora estava calor, ora estava nublado e com possibilidade de chuva.
Carolina tinha que ir procurar trabalho mas a sua vontade de sair de casa era nula, ao contrário da vontade de estar com Marco, isso ultrapassava os limites do aceitável.
Ela sabia que ainda tinha coisas para fazer no jornal, pois era o seu estágio, mas isso só iria ser mais a sério quando começassem as aulas por isso não esperava muito dali para já, até pelo mal entendido que tinha havido achava que eles não a chamassem tão cedo.
O computador deu sinal e ela foi ver e era Angela que estava no Skype, estranhou por ser tão cedo em Espanha e ainda mais cedo em Portugal.
(no Skype)
Carol "Olá"
Angela "Bom dia"
Carol "Sabes que são 7 da matina aí, certo?"
Angela "Não conseguia dormir!" a sua expressão era de alegria
Carol "Que se passa?" perguntou desconfiada
Angela "Achas que tens espaço para mim aí no teu T1" sorriu muito
Carol "Vens cá?!" sorriu muito e quando a amiga confirmou ela bateu palmas "Fantástico, vens quando?"
Angela "Estava a pensar ir daqui a dois dias, tenho que tratar do cartão de cidadão que já passou a validade"
Carol "Ninguém deixa passar a validade do cartão de cidadão!"
Angela "Nunca mais me lembrei!"
Carol "Então trata de tudo e depois diz-me quando comprares a viagem"
Angela "Sim chefe, beijos"
Carolina mandou beijos à amiga também e desligaram a chamada por Skype.
Levantou-se e foi procurar uma roupa para ir à procura de trabalho. Tomou banho e vestiu-se:
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Saiu de casa e pela primeira vez desde quinta-feira sentia o vento da rua. O tempo esse não se previa fácil de adivinhar, pois davam até chuva para aquele dia, mas ela decidiu arriscar e não levar chapéus de chuva.
Enquanto caminhava pelas ruas de Madrid ia vendo as pessoas alegres, e outras nem tanto, a passear pelas ruas da capital Espanhola, sem preocupações visto ser o mês das férias.
Não tinha dormido muito bem, talvez sentisse falta de Marco mas isso não iria admitir nem a ela própria.
Parou de andar quando chegou ao centro de Madrid, mais propriamente ao El Corte Inglês onde iria tentar ver de uma loja que precisa-se de alguém para trabalhar.
Entrou e logo na primeira loja viu que se pedia empregado mas não gostava muito de lojas de música, andou mais para a frente e viu uma loja de roupa de bebé a pedir a empregado, entrou.
