Capítulo 17

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Ela gritou e teria se virado, mas as mãos dele mãos dele em sua cintura a mantiveram no lugar em quanto ele lentamente e com muito carinho, a intruduziu nesta dilacerante maneira íntima de amar. O seu único alvo era o prazer dela. Com a pequena porção de seu célebro que ainda funcionava, ela percebeu que aquele era um pedido de desculpas de Christopher. Seu guerreiro estava adorando seu corpo. Ele até podia não dizer as palavras, mas estava mostrando a ela que era mais do que um objeto de satisfação para seus desejos. Mesmo a sua mais profunda dor, não sobreviveria a este tipo de ternura.

Mais uma vez, ela se entregou de corpo e alma para Christopher, com seus votos de mantê-lo à distância sendo inteiramente quebrados. Ela sentiu a mudança dele imediatamente. As carícias intensas e concentradas continuaram, mas os seus ombros não estavam mais tão tensos sob as coxas dela. Foi aí que ela deixou de raciocinar. Ela encontrou o tipo de liberdade que só podia encontrar nos braços dele e entregou-se as asas do prazer... Ele a segurou até que seus tremores cederam e depois gentilmente a penetrou, como se ainda inseguro de ser bem-vindo.

Lágrimas tomaram os olhos dela com esta hesitação. Foi o último golpe em qualquer dor que ainda restasse. Ela contraiu deliberadamente seus músculos internos e o manteve cativo, dizendo, sem ter de usar palavras, que ele era querido, necessitado, amado. Ao mesmo tempo, ela envolveu os braços ao redor dele é distribuiu beijos em seus ombros. Com um resmungou, ele começou a se mover.

- Bem-vindo de volta.

Ela sussurrou, logo antes de alcançar o segundo alpice de desejo daquela noite.

Um bom tempo depois, ela se sentiu confiante o bastante para perguntar.

- Por que você voltou mais cedo?

Christopher lhe aconchegou mais perto ainda contra ele e lhe beijou o pescoço.

- O acordo comercial foi firmado antes do esperado.

- Você...

Ela começou a perguntar a ele a respeito do acordo e depois parou , sem querer ser rechaçada.

- O que foi, Dulce?

- Nada.

Ele ficou calado por um tempo e depois disse:

- Zulheil agora tem um acordo com diversos países ocidentais para que nossa produção artística possa cruzar suas fronteiras sem taxas de importação.

- Por que produção artística?

- As jóias de Zulheil e outros produtos artísticos tem grande valor. O acordo reserva direitos iguais para ambas às parte. - Ele deu uma risadinha, aquecendo o coração dela. - Eles acreditam que seus produtos irão abarrotar nossos mercados, mas estão enganados.

- Como é que você sabe disto?

- Porque, Dulce, nós temos um acordo similar a anos com os Estados Unidos.

- É mesmo? Mas não há um produto industrializado em suas ruas.

- Nosso povo está acostumado com os melhores produtos artesanais. As riquezas da terra são compartilhados por todos. As porcarias que eles mandam nunca são compradas.

- Vocês são esnobes.

Seu marido deu de ombros.

- Mas somos ricos o bastante.

Sua réplica inrreproduzivel a fez rir.

- Então você está tirando vantagem com esta barganha? Como é que os outros não ficam sabendo sobre a experiência com os americanos?

- Ninguém quer admitir seus erros. Como é que iria ser se a maior potência do mundo tivesse... Eu esqueci a palavra.

Ele interrompeu, esperando que ela a dissesse.

- Trapaceada?

Ela sugeriu com ousadia.

- Sim, não seria nada bom para a imagem deles se fosse descoberto terem sido trapaceados por um pequeno reino no deserto. Um povo pobre e primitivo.

Ela riu alto.

- Primitivo!

Na manhã seguinte bem cedo, Dulce sentou na beirada da fonte feita de rosa de Zulheil, escutando o bartulho refrescante das águas e o som tranquilo dos pássaros. Mantida acordada por seus recém-revigorados demônios, ela tomou a decisão de deixar Christopher deitado na cama e ir encará-los. Encará-los e derrotá-los.

Em primeiro lugar, ela aceitava que jamais tinha realmente sido amada. Não dá maneira que gostaria que fosse.

Talvez se ela tivesse escolhido Christopher quatro anos antes, ele houvesse aprendido amá-la daquela forma. Talvez. Entretanto, naquela época, ela era jovem e carente em comparação a força e confiança de Christopher. Ao mesmo tempo em que ela o adorará, ele também havia sido seu protetor. O amor dela por ele havia sido profundo e dolorosamente verdadeiro, mas tinha sido o amor de uma garota se transformando em mulher.

Apesar de sua dor a haver feito duvidar de seus sentimentos, desde que chegará a Zulheil seu amor havia amadurecido e aumentado, alimendado pela emoções despertado as pelo homem que Christopher havia se tornado. Todos os vestígios de juventude haviam desaparecido, e em seu lugar tinha surgido um homem íntegro, poderoso e carismático. Um homem que a tocava com uma ternura que fazia com que seu coração não coubesse em si. Um homem que era simplismente magnífico.

Ela amava Christopher com uma intensidade que mesmo a fúria dele não poderia destruir. Este amor era mais valente e lhe inspirava coragem para ler o que estava nas entrelinhas dos comentários dele: a dor que ela havia lhe causado. Este amor lhe dera forças para lutar por seu amado.

Desde o primeiro dia que ela havia chegado, Christopher havia sido exigente. Agora, ela via aquilo como uma dádiva. Ele não mais pensava nela como uma garota precisando de proteção, mas como uma mulher que teria que enfrentar seus próprios erros.

Aquela era a primeira verdade. A segunda era que ela ainda não era amada - o que a aterrorizava. A crença inocente em suas habilidade de tocar Christopher com seu amor havia sido totalmente destruída naquele dia antes dele partir para Paris, e ela não daria conta de enfrentar aquele tipo de tormento mais uma vez. Ela havia sido rejeitada tantas vezes em sua vida, que não suportaria mais uma vez ser rejeitada ainda mais por ele.

Meu Sheik do desertoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora