Capítulo 7

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- Por Deus, é de encher a boca. Eu não sabia que poderia manter meu nome de solteira.

- As mulheres de Zulheil sempre foram adoradas, - Ele se esticou preguiçosamente. - É por esta razão que não pedimos que abram mão de seus nomes de solteira ao se casarem. É você quem escolhe.

Essa palavras a fizeram a fizeram sentir um caloroso conforto. Sim havia uma, esperança.

- Então que dizer que Donavan era o sobrenome da sua mãe?

Um ponto negro pareceu escurecer mais os olhos dele, mas a resposta saiu com facilidade.

- Você sabe que ela era Irlandesa, - Ele roubou um fogo do prato de Dulce e colocou na boca. - Quando tivermos um filho, ele ou ela terá o sobrenome al-Huzzein Savinon Uckermann. Al-Huzzein Uckermann é o nome da família real, mas o nome da mãe também é sempre mantido pelos filhos.

Ela ruborizou e desviou sua atenção para a comida. Ter um filho com Christopher... Ela sabia que teria de lhe contar seu segredo, mas não agora.

- Você tem os olhos dela?

Ele lhe lançou seu sorriso perigoso.

- E alguns dizem que eu tenho o temperamento dela.

- Eles com certeza são pessoas inteligentes. Você deve sentir falta dos seus pais, não?

Ele desviou o olhar para a parede do aposento.

- Eles morreram e eu preciso liderar meu povo, não tenho tempo para o luto.

Dulce sentiu a dor dele. Todo mundo devia ter a chance de fazer o luto. Até mesmo um Sheik. Ela ia dizer alguma coisa l, mas ele tirou a bandeja de comida e a colocou no chão.

- Chega de conversa.

Christopher não queria falar de seus pais. A dor que sentia pela perda deles intensa. O que ele havia descoberto logo em seguida quase o enlouqueceu. Sua bela e devotada mãe estava morrendo de câncer. Seus pais estavam voltando do hospital quando bateram o carro.

A mulher que ele mais amara no mundo tinha mantido um segredo que a havia feito se afastar dele antes de sua morte. Dispensando as memórias, ele apertou Dulce contra a cama.

- Você está machucada?

- Não.

Ela escondeu o rosto contra o pescoço dele.

- Eu não irei forçar, Dul. Jamais irei tomar o que não me for dado de graça.

- Posso força-lo?

Ele ficou por um instante sobressalto por este sussurro tão sugestivo e então sorriu.

- Você me quer tanto assim, minha esposa?

- Você sabe que eu quero.

Os olhos dela cintilavam em brasas por ele, deliciosa e inesperadamente.

Novamente ele deve se lembrar que está Dul não era a mesma garota que quase o destruirá a quase quatro anos antes. Uma nova onda de excitação invadiu seu corpo.

Dois dias mais tarde, ele entrou na varanda envidraçada da suíte deles a tempo de flagrar Dul levantando os braços e exclamar:

- Perfeito.

- O que é perfeito?

Ele perguntou.

Dulce ficou congelada ao ver o olhar obscuro de Christopher. O poder e o carisma dele pareciam ter se tornado maiores durante as horas em que haviam se separado.

- Este quarto, - Ela conseguiu responder. - Eu pensei em usa-lo como escritório, você concorda?

- Está é a sua casa, Dul, faça o que quiser.

Dulce sorriu e o abraçou. Ele não respondeu ao carinho, e ela se afastou antes que ele pensasse em afasta-la. Afeição era algo completamente diferente das carícias na cama, e Christopher não havia lhe dado nenhum sinal de querer algo com ela a não ser entre quatro paredes. Saber disto a magoava, mas ela estava determinada a quebrar as barreiras entre eles.

- Obrigada. Este quero seria ideal para você pintar. Onde é o seu ateliê?

- Eu sou o Sheik, Dul. Eu não tenho tempo para coisas assim.

- Mas você amava a pintura.

- Nem sempre podemos fazer aquilo que amamos.

- É verdade...

- Nós não dispomos de tempo para uma lua-de-mel, mas eu estou agendando para visitar uma das tribos do deserto amanhã. Você vira comigo.

Ele não estava lhe dando nenhuma escolha, mas Dulce não queria uma. Ela havia perdido quatro anos longe dele. Era o bastante.

- Onde nós vamos? - O corpo de Dulce parecia estar incandescente.

Christopher passou o polegar em um ponto da pele dela.

- Eu a marquei esta manhã.

- Eu não me dei conta quando escolhi está roupa.

Ele a olhou, o castanho dos olhos alterado pela emoção para uma cor mais próxima do negro.

- Você é minha em todos os sentidos, Dul.

Ela não soube o que dizer diante daquele tom de voz. Às vezes o seu Christopher aparecia, mas, na maior parte do tempo, todo o que ela podia ver era está fria e brilhante máscara.

- Que pele macia e branca a sua, minha Dulce. - As suas palavras roucas a fizeram relaxar. - Você é tão fácil de marcar...

- Christopher o que...

Ela ficou surpresa quando ele começou a desfazer os botões de sua blusa.

De olhos arregalados, Dulce observou a cabeça sombria mergulhar e depois sentiu a boca em seus seios. Escaldante, era a única palavra para descrever a sensação dos lábios dele sobre a sua pele. Ela segurou o cabelo dele quando ele começou a sugar a seu seio mais forte. Ela sentiu seu corpo como uma enorme chama, tendo os lábios dele como combustível. Um minuto depois, ele se afastou.

Levantando a mão dela, tocou um dedo na pele marcada de vermelho em seu seio.

- Veja isto é saiba que você é minha.

Ela olhou para ele, assombrada por um ato tão possessivo. Mesmo que fugisse da sua compreensão, ela também estava excitada, com seu corpo reagindo a masculinidade primitiva das quelas ações.

- Continue a pensar assim. - Ele a beijou mais uma vez, um beijo calculado para deixa-la desejando. - Eu irei satisfazer a nós dois está noite.

Então ele se virou e deixou o quarto.

Meu Sheik do desertoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora