Capítulo 4 - Socorro! (parte 1) +18

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Antes eu queria comunicá-los de que essa história também irá virar um livro. Aproveitem e divirtam-se com a história!
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Narração Desconhecida
Eu adormecera junto à Elidio. Sua pele esquentara-me a noite toda, e eu não conseguiria expressar o sentimento que tomara conta de mim aquela noite nem se eu vivesse anos a fio. 
- Bom dia, meu amor. - eu dissera animada ao despertar avistando Elidio ao meu lado. - Pena que o efeito da bebida já vai passar. - eu completara em tom de lamentando enquanto acariciava seu rosto macio. 

Antes que eu pudesse desfrutar mais daquele momento, eu escutara uma movimentação na sala de casa. "Não acredito que aquela maldita já voltou!" pensei comigo mesma. 

- Bebê, eu já retorno. Fique aqui, não acorde. - eu pedira ao ver Elidio ainda apagado. 

Saí do meu quarto calmamente e tranquei-o de volta. Dirigi-me para a sala e deparei com Sabrina. A mesma encontrava-se "jogada" no sofá, com uma roupa confortável, enquanto bebia algo parecido com suco.

- O que você está fazendo aqui, sua maldita? - eu perguntara exaltada. 

- Sinceramente, mana, o Anderson não dá conta do recado. - ela me respondera em tom de deboche.

- Eu não pedi para que você o distraísse? Sua imprestável! - eu reclamara ainda aos gritos. - Você quer que o Anderson sinta falta dele? Você quer me ferrar, garota? - eu continuara a perguntar ainda irritada.

- O Anderson não deve saber nem onde está, amiga. Acalme-se! Nem tudo se resolve com escândalo! - Sabrina respondera-me a fim de acalmar-me. - Ele estava tão exausto, que duvido dar-se conta de Elidio hoje. - ela finalizara tentando mostrar-se tranquila.

- Você se esqueceu que hoje tem Tuca? - questionei-a desferindo-lhe um tapa no braço.

- Não tem risco! Acredite em mim, amiga! - ela me pedira ainda calma. - Volte para a cama, daqui a pouco ele acorda e quero ver o que você irá fazer. - Sabrina finalizara aconselhando-me.

- Você é uma peste! - eu finalizara minha reclamação e então retornei para o quarto. 

Elidio ainda dormia feito uma criança, indiciando que não iria acordar tão cedo.

Narração Daniel

Quando eu acordara, percebi que Elidio não estava ao meu lado. Eu não sabia ao certo como reagir haja vista que seria a primeira noite que passaríamos juntos. No meu celular nenhuma mensagem, nem sequer ligação. Derramei-me em lágrimas, pois tudo que se passava pela minha cabeça era de que ele havia me traído, e passado a noite em alguma festa que fosse. 

- Oi, Anderson. - eu dissera ao atender meu celular que tocara. - T...Tudo bem? - eu tentara dizer sem que o choro me interrompesse. 

- Eu liguei para o Elidio, Dani. E ele não me atende! Cadê ele? - Anderson perguntara preocupado. 

- Eu não sei, Andy. De verdade... Eu não sei. - respondi em tom de lamento. 

Segui para a cozinha a fim de tomar água com açúcar, eu nem sabia se era correto eu estar na casa de Elidio. Ele não iria sumir sem alguma razão, e pela vida promíscua que ele levava, era fácil saber o que estava se passando.

Admiração PerigosaWhere stories live. Discover now