Capítulo 3 - Ou por bem, ou por mal. (+18)

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Contém conteúdo explicíto +18. Se isso te desagrada, não leia. A quem quiser ler: boa leitura!

Narração Desconhecida
Segui o carro onde eles estavam por nada mais que vinte minutos. Liguei para Sabrina, exigindo que ela convencesse Anderson de sair com ela naquela noite. Depois da minha ligação, não demorou muito para que eles retornassem para a casa de Elidio, indiciando que algum imprevisto havia acontecido.
"Eu não queria mas Amanda insistiu tanto... Vejo vocês amanhã?" Anderson dissera assim que eles retornaram para casa de Elidio.
Meu carro estava parado próximo ao bar do outro lado da rua para não chamar atenção, e assim eu consegui passar despercebida.
Anderson se despedira dos garotos, e seguiu para encontrar com Sabrina, quem ele acreditava chamar Amanda.
Assim que o mesmo afastou-se, saí do carro, trajada com a camisa do Corinthians e com uma lata de cerveja. Passei por trás do meu carro, e fingi passar pelo lado da rua em que Elidio estava, simulando estar descendo a mesma e também estar comemorando o título.
"DanDan, aquela garota não é a que se acidentou hoje mais cedo?" Elidio comentara com Daniel ao avistar-me, na ilusão de estar cochichando, contudo, eu escutara seu comentário.
- Ah, oi, Elidio. Não pude deixar de escutar seu comentário, sou eu mesma. - eu dissera ao aproximar-me dele fazendo-me de desentendida.
- Oi... - Elidio cumprimentara-me com um beijo no rosto tentando ser gentil. - Desculpe-me mas eu ainda não sei seu nome. - ele finalizara curioso.
Daniel percebera que eu interagia somente com Elidio, e mostrou-se claramente incomodado com isso.
- Desculpe minha indelicadeza. Sou Gabriela. - menti ao cumprimentá-lo. - Eu imagino que você esteja muito animado com a vitória do nosso time, então você aceita meu convite para comemorarmos? - perguntei com um sorriso de lado.
- Lico, amor... - Daniel dissera ao segurar o braço Elidio. - Já está tarde, vamos entrar? - ele perguntara enquanto olhava para a porta de casa.
- Querido, hoje é um dia especial... - Elidio o respondera em forma de súplica. - Abra uma exceção. - ele finalizara seu pedido.
- Tudo bem, Lico. Mas eu vou entrar de uma vez, você sabe que não gosto muito desse tipo de ambiente. - Daniel respondera consentindo.
- Eu te amo, não se preocupe, logo irei voltar pra casa. O bar é ali do outro lado da rua. - Elidio dissera gentilmente.
Assistir aquele diálogo meloso me dera ânsia de vômito, no entanto, forcei um sorriso o tempo todo. Elidio e Daniel se despediram, e então encontrei-me a sós com Lico. Depois de anos pesquisando, investigando, eu finalmente conseguira isso.
- Então, que jogo, hein? - eu dissera a fim de quebrar o silêncio.
- E pode apostar que ganharemos o Mundial de Clubes no fim do ano! - Elidio respondera-me animado.
Fingi que sabia do que ele estava falando, e sorri gentilmente.
- Vamos sentar naquela mesa ali, comeremos alguma coisa e eu vou embora. Não gosto de deixar Daniel sozinho. - Elidio explicara-se ao mostrar-me onde iriamos sentar.
- Não gosta? Você tem medo de que algo aconteça com ele? - eu perguntara erguendo uma sobrancelha a fim de causar-lhe um pouco de medo.
- Sim. Ele é tudo pra mim. - Elidio respondera timidamente. - Mas então, Gabi, desculpa a intimidade, por que você saiu apressada da minha casa hoje? - ele perguntara curioso.
- Eu fiquei com medo, Lico. E eu não queria que você me conhecesse assim... - respondi tentando finalizar o assunto até ser interrompida.
- Me conhecer? Então isso sempre foi um desejo seu? - Elidio perguntara desconfiado. - Você, com certeza, deve ser uma fã. - ele finalizara concluindo.
- Eu? Fã? - eu perguntara fazendo-me de tímida. - Eu já fui em inúmeros espetáculos de vocês, Lico. Mas você nunca se lembrou de mim. Eu sei que vocês tiram fotos com várias fãs, mas eu sempre fui figura presente nos espetáculos. - completei ainda sem jeito.
Elidio ficara em silêncio, e eu o olhara ainda sem jeito.
- Eu acho melhor eu ir lá pedir algo para comermos, o garçom não passou aqui ainda... - Elidio dissera mostrando-se apressado.
- Com licença, faço questão de ir até o balcão fazer nosso pedido. - respondi sorrindo de lado.
O que Elidio não sabia é que eu conhecia o dono e os funcionários daquele bar. O proprietário do estabelecimento, denominado de Robson, não tinha o investimento que tinha hoje, graças a mim. A espelunca que ele chamava de bar, tornou-se um ambiente muito mais agradável e bem estruturado depois que eu me aproximei dele. Era uma troca que havíamos feito.
- Robson. - eu gritara ao aproximar-me do balcão onde ele estava.
- Você aqui? - Robson respondera supreso. - Por favor, eu não quero problemas no meu bar hoje. Ele está lotado! - ele pedira-me aflito.
- Eu devo te lembrar que você só tem o que tem hoje graças a mim? - perguntei em tom de ameaça. - Que bom, sabia que podia confiar em você, Robin. - eu sorrira sarcasticamente ao vê-lo mudar de semblante. - Preciso que sua mãe faça aquela mistureba que ela faz, a que faz qualquer um dormir. Apagar. - finalizei mostrando-me ansiosa.
- Minha mãe está atendendo aquela mesa. - Robson dissera ao apontar para o lado.
- Eu não perguntei o que ela está fazendo, Robin. Misture numa caipirinha e leve até a mesa 15. - eu ordenara.
- Espere... - Robson dissera antes de eu sair de perto. - Qual o nome que você inventou hoje? - ele perguntara curioso.
- Gabriela. Não é um nome lindo? - eu sorrira cinicamente ao contar à ele.
Retirei-me de perto do balcão e então retornei para a mesa em que eu e Elidio havíamos reservado.
"Tudo bem, querido. Estou aqui do outro lado da rua. Me meia hora e eu estarei de volta" escutei Elidio dizer assim que aproximei-me dele.
- Daniel preocupado? - perguntei fingindo mostrar preocupação.
- É... É a primeira vez que saio sozinho desde que estamos juntos. - Elidio explicara-me.
- Eu já lhe causei alguns problemas hoje, pedi uma caipirinha pra você. Por minha conta. Para agradecer por hoje mais cedo... - respondi-o enquanto tentava aproximar minha mão da dele. Sem sucesso. Elidio recuara a mão, mostrando-se acuado.
- Bom, até 1 hora eu posso ficar. Afinal, é só uma caipirinha. Vou chegar em casa e Daniel estará dormindo, ele é tão caseiro! - Elidio dissera tentando rir da situação.
- Aqui está, cavalheiro. Essa moça pediu que trouxéssemos essa caipirinha pra você por conta dela! - Robson dissera ao servir Elidio.
- Você preparou-a como eu pedi? No... capricho? - perguntei à Robson olhando-o fixamente.
- Sim, madame. Com licença. - ele respondera gentilmente e então se retirou dali.
O líquido que dona Soraia, mãe de Robson preparava fazia efeito dentro de dez minutos. A pessoa que toma, dorme por longas 10 horas. Nem a instauração da Terceira Guerra Mundial consegue acordar a "vítima".
- Você não pediu nada pra você... Aceita um pouco da minha? - Elidio comentara e então ofereceu-me.
- Não, muito obrigada. Eu vou dirigir, e já bebi antes de encontrar você. - menti a fim de encontrar algum argumento plausível.
Elidio iniciara um assunto sobre o jogo e eu o respondi de maneira sucinta e objetiva, sem muito aprofundamento. Até que eu percebera Elidio meio sonolento.
- Preciso ir. Estou com muito sono... - Elidio justificou-se ao bocejar.
- Claro... Eu já paguei, vamos, eu te acompanho até sua casa. - eu mentira novamente ao guiá-lo pra fora do bar.
Todos olhavam achando que ele havia bebido demais ou coisa parecida.
Acompanhei Elidio até o meu carro, e com ele sonolento eu o deitara no banco do carona. Ele tentara dizer algumas coisas, contudo, sem clareza. Com isso, mandei mensagem para Sabrina. Exigi que ela convecesse Anderson de dormir na "casa dela" para que ele não sentisse falta de Elidio. Sabrina acatara minha ordem e dissera que iria obedecer-me. Em seguida, levei Elidio para minha casa. E lá eu poderia fazer o que eu quisesse com ele.
Narração Anderson
- Já está tarde, Amanda. Só deixei que me convencesse a vir para seu apartamento pois arrependi-me de recusar sua proposta da outra vez. - eu dissera enquanto entrávamos em seu apê.
- Imagina, Anderson. Não se sinta pressionado quanto à relacionamento, e tudo. Estou gostando de te curtir. - Amanda respondera-me sorridente.
O apartamento de Amanda era pequeno e confortável. O que causou-me estranheza era que parecia que por mais que ele fosse limpo todos os dias, parecia que Amanda não morava ali.
- Aqui é... Bem arrumado. - eu falara a fim de elogiar o ambiente.
- É que eu viajo muito, entende? Quase não fico aqui. - Amanda respondera-me justificando-se.
Amanda estava trajada com um sobretudo preto, e quando estávamos à vontade no interior do apartamento, ela o tirara mostrando a linda e curta roupa que ela usara.
- Por quê você não pega duas cervejas pra gente na geladeira enquanto eu coloco algo mais... Confortável? - Amanda sugerira ao aproximar-se de mim e em seguida beijou-me brevemente.
- Tudo bem... - eu concordara animado.
Mesmo desajeitado, eu estava há tanto tempo sem deitar-me com uma mulher que eu não podia estragar tudo. Dirigi-me até a cozinha, e abri a geladeira. Ela estava farta, mas eu achara algumas cervejas. Peguei duas e então voltei para a sala. Enquanto eu a aguardava, fui saboreando minha bebida. Até que Amanda surgira maravilhosamente linda. Uma lengerie sexy vestia seu corpo, e um salto alto compunha seus pés.

Admiração PerigosaWhere stories live. Discover now