XCIII- Poema à Natureza

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É tão bom estar aqui;
Na terna calmaria da natureza
Onde canta o bem-te-vi
Logo ali, em cima da árvore
Cujas folhas o vento faz dançar para mim.
E é tão bom estar assim;
À marear pelo acaso
Sem pensar em nada;
E não importa o quão derradeiro seja o momento
As horas da natureza não anunciam o fim
E eu hei de voltar para o mundo mundano
entrelaçada nas asas duma coruja.

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