VIII- O próprio Universo

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Em meio ao cair da noite
Vês, um céu enigmático
Erga tua cabeça com veneração
As estrelas se postam perante o brilho do teu próprio olhar;

Uma galáxia inteira foge pra dentro de você,
Enquanto você se perde na lua 
Que te persegue;

Vês, as constelações passam por você
Quando teu coração acelera
E tua essência deixa transparecer;

O universo não conspira a teu favor,
Vês, o universo percorre o teu ser;

Você virou a própria colisão,
Estrelas de nêutrons te invadem
Como uma chuva de meteoro
Que se lança sobre a terra;

Numa fração de segundo
Deixe que os anéis de saturno
Sobrepassem-te,
E reacenda a chama da tua
Alma inquietante;

Porque tu és o infinito,
Tu és os enigmas jamais
desvendados,
Os mistérios jamais tocados,
Vês, tu és o próprio universo;

Contraste da AlmaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora