8.

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CLAIRE

Sentia a dor me dilacerar ainda mais conforme seus movimentos aumentavam, suas estocadas eram profundas, a sensação só piorava.

Eu já estava fraca e sem forças, apenas soluçava enquanto sentia a cama sendo movimentada pela suas estocadas fortes e violentas.

Seus gemidos eram altos, mais altos que nunca foram antes, o barulho da cama junto com o do seu quadril se chocando com minha bunda me davam náuseas.

Eu só queria morrer.

Senti seu membro derramar algo gélido dentro de mim e ser retirado com rapidez assim como foi posto.

Continuei imóvel sobre a cama sem conseguir me mexer, as lágrimas secaram em meu rosto e a única coisa que sobrou foram os soluços.

— Espero que você não tente nenhuma gracinha Claire – sua voz era sarcástica.

Ouvi o barulho do seu zíper e deduzi que ele já tinha posto a calça.

— Não faz idéia com quem está lidando.

Apenas ouvi isso e me mantive da mesma forma, deitada me sentindo horrível e com medo.

Tinha sido violentada da pior forma.

Meus olhos foram se fechando e acabei cedendo a fraqueza.

{...}

— Claire ! Acorda minha filha – ouvi a voz da minha mãe soar longe.

Abri os olhos devagar e olhei em volta assustada, eu estava deitada na cama coberta e com minha roupa no lugar.

Mas a dor estava lá, foi real porque a dor insuportável estava lá.

— Você está bem filha ? – a cara da minha mãe não era boa.

Coloquei a mão na cabeça e percebi que tinha chorado muito, minha cara devia ter me entregado.

— Eu estou – menti.

— Você já soube Claire ? – as lágrimas desceram pelo rosto da minha mãe – Seu pai e eu estávamos lá.

— Soube de que mãe ?

Ainda estava tudo escuro, achei que já era de manhã mas não devia ter se passado nem uma hora desde que eu dormi.

— O padre Rufus, ele morreu filha, encontraram o corpo dele decapitado no escritório dele.

— O que ? – gritei – Eu... Meu Deus.

Ele não podia ter feito isso, ele não podia ter matado o padre Rufus.

— Estávamos lá na igreja, quem encontrou o corpo dele foi o bispo – ela disse – Ainda não tem nenhum sinal de quem fez essa barbaridade com um homem tão bom como ele.

— Eu não acredito – passei a mão em meus cabelos nervosa.

Minha mãe foi até a porta e me olhou.

— A polícia está investigando, Claire – ela fungou – O criminoso não vai sair impune.

Ela fechou a porta e eu fiquei paralisada.

Eu sabia quem era mas eles não iam poder fazer nada.

O padre Rufus não.

A única pessoa que poderia me ajudar estava morta.

Algumas lágrimas desceram pelo meu rosto, levantei com muita dificuldade,  vi que os lençois da cama estavam sujos de sangue, manchas de sangue marcavam o lençol branco da minha cama.

— Ah não – falei desesperada.

Joguei as coisas no chão e tirei o pano com rapidez, no colchão havia uma mancha pequena, dei graças a Deus por não ter sujado muito.

Enrolei o lençol e coloquei debaixo da cama, depois daria um jeito de jogar fora sem ninguem ver.

Esfreguei o colchão com água e sabão até a mancha suavizar e coloquei outro pano limpo.

Dessa vez mais escuro.

— Onde você está ? – falei alto – Apareça.

Olhei em volta e nada.

— Porque não aparece agora ? Vamos seu idiota – gritei.

— Claire ? – meu pai bateu na porta e abriu.

— Oi pai – disse.

— Você está bem ? – ele franziu o cenho.

— Estou pai, Obrigada – sorri – Só estou tentando achar meu brinco que caiu – menti.

— Você quebrou seu porta jóias ? – ele perguntou olhando para o criado mudo.

— O que ? Eu... – segui seu olhar e encontrei as peças quebradas sobre o criado mudo ao lado da minha cama – Foi um acidente pai.

— Tudo bem, limpe isso e cuidado.

Ele fechou a porta e eu bufei.

— Covarde – disse entredentes.



Coitado do padre, o que ele tem a ver ?¿ Hajshaja

Espero que gostem amores, não esqueçam de votar e comentar até o próximo !! 💕😍💕😍💕😍

Incubus | Z.M.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora