(Baseado nas musicas e MV's do Kard)
A história se inicia após a Morte de BM e J Seph na mesma noite, JiWoo e SoMin não lidam bem com o fim do relacionamento. Somin enlouquece, tentando entender como chegou a tal ponto. Na mesma noite Somin descobr...
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Eu não consegui impedi-lo de atravessar, e ele nem me ouviu gritar. Ele foi atingido pelo carro. Corri até ele que ficou no chão.
Parecia que eu não ouvia nada, só olhava apenas para ele, minha mãe com ajuda o colocou em nosso carro. E seguimos para o hospital o mais rápido possível.
— Eu estou bem. — Ele acordou mal conseguindo falar direito.
— Você não consegue falar direito, não está bem. Não se mexa. — Eu gritei.
Minha mãe e ele me olharam confusos, e eu nem entendi o porque. Chegamos no hospital às pressas, ele foi levado para ala da emergência, parecia que meu coração ia saltar e seguir ele.
Ele era muito idiota, atravessando sem olhar, ficamos um bom tempo esperando notícias, até que enfim a médica nos chamou.
— Podem vê-lo. — Ela disse.
Entrei com pressa, eu estava com medo do que veria ao entrar. Vi ele consciente, até minha mãe ir conversar com a médica.
— Oi. — Ele disse.
— O que você tem? — Perguntei.
— Vou morrer!— Ele disse.
— Você é um idiota cara, atravessou a rua sem olhar .. Estava louco? — Questionei quase gritando.
— E você é uma garota estupida, mimada. Eu estava falando com minha mãe! Você deveria ter mais educação. — Ele protestou.
— Você .. — Me interrompi. — Me desculpa, mas de verdade. O que aconteceu? — Eu perguntei.
— Quebrei a perna. — Ele bufou.
— Você tem parentes aqui? — Eu perguntei.
— Não, ninguém! — Ele concluiu.
Minha mãe se aproximou, conversou com J seph, e nós íamos levar ele pra casa. Não concordei, mas não podia deixá-lo ali. Ficamos mais algum tempo esperando o resultado dos exames, e finalmente deram alta a ele.
Eu realmente fiquei preocupada, mas por que? Tinha que contar logo isso para Somin.
||•Point'sOfViewFrom:JeonSomin•||
Já estava tarde, o dia havia passado muito rápido, mas BM ainda estava ali, comigo. Ainda nos beijando. Em algum momento parei para buscar ar. Respiramos, eu me levantei ficando de costas para ele. Ele se levantou e me virei para vê-lo.
Olhei sua boca rosada, ele levou sua mão a minha nuca. Mordi o lábio e ele devorou minha boca sem permissão, me encostando a porta do quarto.
— Tenho que ir. — Ele disse.
Droga, assenti com a cabeça, odiando o fato de ele ter que ir. Saímos do quarto, e caminhamos em direção à saída. Eu hesitei em girar aquela maldita maçaneta, mas assim eu fiz.
