(Baseado nas musicas e MV's do Kard)
A história se inicia após a Morte de BM e J Seph na mesma noite, JiWoo e SoMin não lidam bem com o fim do relacionamento. Somin enlouquece, tentando entender como chegou a tal ponto. Na mesma noite Somin descobr...
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BM estava mais arrumado que ontem, segurei um suspiro entre os dentes. Me sentando em sua frente com cuidado, seus cabelos estavam bem arrumados, moletom preto, e calças pretas jeans, bem estilo Bad boy. Ele usava uma máscara que nos coreanos usamos no frio.
Já que hoje estava mais friozinho. Tentei apenas ser eu hoje.
— Estamos adiantados. — Eu disse.
— Eu já estava por aqui. — Ele disse.
— Sério? — Questionei.
— Não, eu estava ansioso. — Ele disse. — Eu não quero parecer atrevido. Me desculpe. — Ele disse me fazendo rir.
— Primeiro de tudo, pare de se desculpar .. Segundo, não se preocupe. — Eu disse e ele assentiu sorrindo enquanto suas maçãs coraram.
— Trouxe meu livro. — Ele disse mostrando o livro igual ao meu, sem ser pelas marcas de uso.
— Parece que o leu muitas vezes. — Disse.
Começamos a conversar sobre livros, temas e tudo mais, até que no meio da conversa, nos simplesmente perdemos o assunto, e ficamos apenas nos olhando. Minhas mãos já estavam geladas e suadas, busquei outra coisa para conversar, então descobrimos nosso amor em conjunto á dança.
— Sério ? Você canta também? — Disse BM surpreso.
— Sim. Você também? — Eu questionei.
— Sim eu também. — Ele disse surpreso e rimos.
Como era possível, ele era parecido comigo em muitas coisas e gostos, então BM começou um questionário somente dele. Perguntando coisas sobre mim, ele era um ano mais velho que eu, seus pais moravam em Los Angeles, mas não tocamos no assunto dos meus pais, ainda era doloroso. Ele até me apelidou de "Black Jocker" já que ele era o "King".
O momento mais vergonhoso da conversa foi quando a garçonete nós serviu. Ela deixou escapar nas palavras dela "Oh meu deus. Vocês são muito fofos juntos!" É apenas saiu e comecei a corar igual um camarão.
— Acho que ela tem razão. — Disse BM.
— Seria uma cantada? — Questionei ele.
— Não, não sou do tipo que manda cantadas. — Ele afirmou.
— Então seria que tipo? — Eu questionei de novo.
— Eu vou mostrar. — Ele concluiu.
E de repente eu esqueci como respirava, e ele riu voltando ao seu questionário a mim, perguntando de faculdade, eu já havia pensado, mas ainda estava dividida.
— Qual área?— Ele perguntou deixando bem claro que ele escolheria dança.
— Bom, poderia ser letras ou literatura, mas tem algo que me puxa para dança ou canto. — Disse.
— São boas áreas, minha mãe por exemplo queira que eu fosse médico. Mas não é algo que eu goste de verdade. — Ele disse.
Continuamos nos encarando, parecia que meu coração ia saltar pela boca, era estranho como parecia que nos conhecíamos há muito tempo, nunca havia acontecido isso comigo antes.
Ele tirou o dinheiro deixando em cima da mesa, e pegou minha mão, e saímos dali, mas eu só foquei no fato de sua mão estar colada na minha de novo.
Eu não consegui apertar de volta, dando a impressão de que eu estava sendo puxada. Fomos andando até ele perceber que ainda segurava minha mão, ele soltou, corando e me enchendo de desculpas.
Sorri igual uma boba. Mas logo me repreendi, meninos não gostavam de meninas fofas, gostavam de meninas decididas.
Nos sentamos numa praça, muito aconchegante.
— Quanto tempo faz que mora aqui? — Ele perguntou.
— Pra ser sincera faz alguns meses, desde de que .. — Me interrompi.
— O que? — Ele perguntou.
— Olha, eu não consigo falar sobre isso, é doloroso ainda. — Disse abaixando a cabeça.
— Eu entendo. — Ele disse.
— Desde que meus pais morreram, quer dizer .. Eu sou adotada, e eu amo minha nova família, mas fiquei pra lá e pra cá. — Eu disse.
— Eu sinto muito. — Ele disse se aproximando. — Você me parece ser muito forte. — Ele disse me fazendo olhá-lo.
— Eu me viro. E você prefere aqui ou a Coreia? — Eu perguntei.
— Onde eu estiver feliz. — Ele concluiu.
Seu semblante estava aberto, seus olhos brilhavam, e eu percebi que estávamos perto demais, me afastei voltando à tona, a droga do meu celular começou a tocar. Era JiWoo, nos falamos por telefone, enquanto ela dizia que tinha que voltar pra casa logo!
Droga!
Tinha que receber uma encomenda.
Desliguei a ligação e voltei a olhar para BM. Dessa vez eu puxei a sua mão, e ele veio comigo.
