ep. 64

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Victor: Trouxe até sorvetinho. 

Nataly: Quer me reconquistar pela barriga é? 

Victor: Por completa!  — dei risada e ela ficou sem graça.

Nataly: Safado! Me deixa comer agora.  — disse mordendo o lanche. Fiz o mesmo, to viciado em comer em fast food, por causa dessa maldita.

Victor: Mostrinha.

Nataly: Passei o dia em churrasco e tinha que finalizar a noite com Mc. — disse com a boca cheia.

Victor: Delicia. — sorri.

Nataly: A melhor, pode apostar.

Victor: Que nada, você é seca.

Nataly: A melhor também, pode apostar. — disse rindo.

Victor: Aposto mesmo. — puxei ela pela nuca e iniciamos um beijo calmo e gostoso, paramos com vários selinhos.

Nataly: Seu beijo é o melhor. — disse tímida.

Victor: O seu também Nat, senti tanta falta. — passei a mão no rosto dela. — Você não imagina.

Nataly: Também senti e muita! E a Amanda?

Victor: Mandei a real pra ela Nat, é você que eu quero e vou lutar.

Nataly: Vamos com calma, tá?  Tudo vai ficar bem, prometo. Também quero você de volta. — sorri e voltamos a comer. Bebi o resto da minha coca comendo a batata e ela no sorvete. Tomei um pouco do sorvete pra experimentar. Esperei ela terminar e aceleramos pra casa ja que ela não podia demorar muito.

Nataly narrando. 

Terminei de me arrumar pro baile e peguei as chaves do carro. Sai com o mesmo da garagem, liguei o som no ultimo e dirigi em direção à quadra. Cheguei lá, estacionei e mandei um vapor passar o olho no mesmo pra mim. Subi direto pro camarote e bati o olho no Victor, que me cumprimentou discretamente com a cabeça e passei pro camarote do meu pai.

Thayna: Chegou piranha? Tô sozinha aqui. — disse me entregando um copo.

Nataly: Sua felicidade chegou bebê! — ri e dei um gole no seu copo.

Thayna: Olha ali quem chegou! — apontou discretamente pra Amanda. Meu sangue ferveu na hora, não é possível que o Victor seja tão safado assim. Fiquei observando a discussão dos dois e lendo os lábios da Amanda pude entender "Nataly" e "vagabunda", e eu cria daqui jamais deixaria alguém falar de mim né? Caminhei até os dois e quando o Victor me viu, me repreendeu com o olhar.

Nataly: Eu posso saber o que meu nome tá fazendo na sua boca? — disse encostando a mão na parede e vendo a cara de assustada que a mesma fez.

Amanda: Tá pousada? — debochou e eu dei risada.

Nataly: Sério mesmo que você quer dar de louca na minha área? — ri. — Amorzinho, presta atenção aqui numa coisa. A única vagabunda que tem aqui é você, que se submete a uma coisa tão triste que é se envolver em relacionando alheio. Sabe que o cara namora, e mesmo assim vem querer declarar sentimento por ele?

Amanda: Mas eu não tenho culpa sozinha.

Nataly: Alguém tá falando aqui que você tem culpa sozinha? O Victor também tem sim, mas você sabia de tudo e mesmo assim quis se envolver. Você jura que ele iria assumir algum tipo de relacionamento com você? Depois de quase dois anos de namoro? Ele não vai me esquecer tão cedo bebê, e como eu já sei, você tomou um pé na bunda na primeira oportunidade que o Victor teve de voltar pra mim. Se contenta e toma juízo, porque se continuar assim, seu futuro não vai ser promissório. Agora rala daqui, antes que eu mande alguém te expulsar! — vi a cara dela de ódio.

Amanda: Você me paga! — gritou e saiu andando.

Nataly: Contra raiva de vira-lata eu sou vacinada bebê. — dei risada e senti o Victor segurando meu braço. — Não toca em mim não, por favor. Depois a gente conversa! — sai andando. Sai de perto do Victor antes que alguém  desse por minha falta, ou visse eu com ele, ou até mesmo antes que eu desse um show por causa dessa cena ridícula, porque foi demais pra mim! Passei no bar e peguei uma dose de tequila, duas, três, na quarta parei. Sorri contente.

Diego: Vai com calma, pirralha! — ele sentou do meu lado.

Nataly: Cuida da sua vida! — mostrei dedo pra ele. — Cadê tua mulher?

Diego: Ela tá de descanso pós perto.

Nataly: E você na farra né cachorro.. — dei um tapa nele.

Diego: Não podemos parar né,  ta ligada irmã. 

Nataly: Você não presta, de verdade. — revirei os olhos.

Diego: E aquele show ali perto da escada com aquela menina?

Nataly: A é? Você não viu nada, que eu também nem vi você aqui. Pode ser? — estiquei a mão pra ele e o mesmo apertou.

Diego: Pode! — revirou os olhos. Dei risada.

Nataly: Juízo! — dei um beijo nele e voltei pro camarote.

Thayna: Até que fim, mania de sumir e me largar, eu hein.

Nataly: To aqui meu amor.

Manu: Ex cunhada ou cunhada, sei la.. — ela me abraçou.

Nataly: Sumiu Manu. Como que tá?

Manu: To trabalhando amiga, por isso dei uma sumidinha.

Thayna: Tá quase casada também..

Manu: Longe disso em! — rimos. Fiz um copo pra mim novamente e fiquei curtindo com as meninas. Dancei um pouco, porém não tava muito animada pra esse baile não.

Alana: Se anima, gatona. — me entregou um copo de uísque. — Vem cá com a tia! — ela me puxou.

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