Capítulo 47 - A vitória tem um preço ❤

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— O quanto eu te odeio. – Respondeu ele, sem nenhum tipo de ressentimento em seus olhos.

Arthur ainda o segurava e cada vez que falava algo o pressionava mais ainda contra a parede.

— Você é a pior parte da minha vida e eu não sei o porquê nasceu. – O desprezo saindo dele era notável. — Eu quero que você morra.

— CALA A BOCA! – Arthur coloca seu antebraço no pescoço dele.

— Senhor! A equipe de investigação já está vindo.

— O juiz deu ordem de prisão. – Shawn volta de algum canto com um papel em mãos. — Eu recebi o fax aqui mesmo – Ele sorriu em direção a Pablo, que o encarava furioso.

O policial deu uma boa olhada no papel e então mandou que o algemassem.

Nem estava acreditando. Ia acabar mesmo. Essa tortura acabou. Meu irmão finalmente vai pagar por tudo que fez.

Eu estava aliviada ao mesmo tempo que estava aflita com a situação. Karen chorava rios de lágrimas e Shawn estava ódio em seus olhos, depois de saber o fim de Liliane. Eu sabia que ele tinha gostado dela e ela dele.

Abracei Diego o mais forte que pude e comecei a chorar, enquanto de canto, vi meu irmão sendo algemado. Ele não reagia a isso, parecia até tranquilo, mas seus olhos estavam com fúria e desejo de vingança.

— Onde Carlos está? – Perguntei mais para mim mesmo.

Foi então que a janela da sala se quebrou e alguém caiu no meio da sala, mais especificamente em cima da mesa de centro. Quebrando tudo que estava em cima. Diego tirou do notebook o pendrive, antes que o perdesse.

— O QUE SIGNIFICA ISSO? – O policial gritou enquanto apontava sua arma para a pessoa que acabara de entrar de forma tão grotesca.

Foi então que Pablo bateu com sua cabeça na cabeça de Arthur o deixando desnorteado. Chutou a arma de sua mão e chutou o cadete que o algemava. Mesmo com as algemas na mão ele pegou a arma que estava no chão e apontou diretamente para mim.

Diego me empurrou para trás dele e então vi que quem tinha se jogado pela janela era Carlos e ele, sem pensar duas vezes, atirou no policial que estava apontando para ele e pegou a arma do mesmo. Apontando para Arthur e Shawn ao passo que os dois levantaram as mãos.

— Vocês estão mortos. – Ele puxou o gatilho e meu coração apertou.

Eu olhei na direção de Shawn, mas quem estava no chão era Karen. Meus olhos se encheram de lágrimas.

— Não! – Gritei com uma dor apertando meu peito.

O cadete que estava perto de Pablo também atirou, o que atingiu Carlos na coxa, fazendo-o perder as duas armas que estavam em suas mãos.

— Fique parado senhor Sanchez! – Cecilia entrou pela porta e colocou a arma por trás da cabeça do meu irmão.

— Ceci! – Segurei a camisa de Diego e ele continuava agarrando meu pulso.

— Você não cansa? – Diego mirou Pablo. — Você destruiu sua família. Vocês podiam estar felizes agora e unidos, mas não. Você e seu orgulho acabaram com isso. – Prosseguiu. — Ninguém aqui tem um sentimento maior que pena por você. – Pablo não se comoveu, apenas afrouxou a gravata.

— Vocês acham que todo esse sentimentalismo vai fazer eu me redimir? – Ele gargalhou. — Eu sei o ponto fraco de cada um aqui. – Algumas gotas de lágrimas caíram em seu rosto, mas seu olhar era de ódio. Ele limpou o rosto com as costas da mão. — Sei das suas famílias e histórias. Cada um aqui tem um passado e eu só estou aqui para acabar com o futuro de vocês.

O preço de amar a CristoOnde histórias criam vida. Descubra agora