Capítulo 46 - O Senhor vai dar vitória❤

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- O que foi mama? - Maressa me olhou. - Puque o papai saiu sem me dar tchau?

- Meu amor, lembra da promessa que ele fez? - Abaixei perto dela que por sua vez fez que sim com a cabeça - Ele e eu estamos correndo para cumprir ela. Não se preocupe. - Dou um abraço nela.

Pego meu celular e envio uma mensagem para Cecilia que diz que já estava por chegar. Aproveito e falo com Arthur. Assim que Cecilia chegou, corri para a casa do meu irmão. Peguei o primeiro táxi que apareceu e consegui chegar em menos de meia hora.

Fui ao portão e toquei a campainha, ao passo que fui atendida por Diego.

- Você chegou agora? - Perguntei a ele.

- Sim, eu estava tentando encontrar o Shawn - Respondeu.

- Senhor Fontenelle.... e Alana? - Marcos aparece, confuso.

- P-Por favor... V-Venham... - Sabrina nos chama, sem deixar que nos expliquemos. - E-Eu... Eu estava limpando a casa e aí a senhora Karen disse que estava sentindo um cheiro estranho ultimamente e... então eu fui procurar e fiz uma... Faxina. - Ela respirou fundo enquanto nos levava para um quarto na casa que eu não via a muitos anos. - Eu pensei que poderia ser algum animal morto, já que hora e outro um bichinho aparece no jardim.

Ela ficou em silêncio enquanto abria a porta do porão. Faz tempo que eu não via aquilo, eu nem lembrava da existência desse porão. Eu só me lembrava de brincar uma vez aqui com meu irmão de piratas e ficamos trancados por algum tempo, pois, a tranca estava ruim então nossos pais proibiram de ficarmos aqui e eu nunca mais entrei.

- Sabrina? - Ela parou na frente da escada que levava para baixo.

Só conseguia ver as lagrimas dela caindo sem parar. Peguei em sua mão, ela estava gelada, e tremula, não conseguia respirar direito.

- E-Ele... - Ela começou a descer as escadas e fomos todos atrás.

De longe avistei Karen com um roupão, olhando para algo que eu ainda não conseguia ver. Ela estava paralisada e sem expressão alguma, só parecia chocada demais para fazer ou dizer algo.

Senti meu coração com aquele ambiente. A sensação que eu tinha era que o chão estava se abrindo diante dos meus pés. Sabrina parou de andar quando chegou perto de Karen e olhou na mesma direção que ela.

Senti tudo girar por um instante, mas continuei firme e olhei na mesma direção que elas. E lá estava a cena mais horrível que eu tive o desprazer de comtemplar: O corpo de Liliane jogado como lixo no chão daquele porão, eu só via seu rosto que estava pálido e extremidades esbranquiçadas e seus olhos abertos. Eu tremi naquele instante e não consegui sentir mais nada no meu corpo. Apenas levei a mão a boca e tentei respirar, mas não conseguia de maneira alguma.

- Alana? - Diego correu para pegar em minha mão e quando seus olhos encontraram a mesma cena que eu, ele apenas se agarrou a mim e me puxou para um abraço que cobriu meus olhos. - Meu Deus - Disse.

- O que está havendo? - Marcos também se aproxima e assim que olha fica sem entender. - E-Eu... Eu vou chamar a polícia.

- Espera! Eu preciso do meu filho, se você chamar a policia eu jamais vou tê-lo de volta - Karen começa a chorar desamparada. - Tenha piedade. Eu preciso do meu filho.

- Karen - Eu me abaixo perto dela e seguro suas mãos, mesmo tremendo e desnorteada com a cena, olho em seus olhos e tento lhe passar segurança. - Você conseguiu gravar alguma coisa?

- E-Eu... Eu coloquei a câmera lá, mas não sei. - Diego olhou para mim e então correu de volta para cima.

- Se Deus quiser, ele deu mole e falou mais do que devia, seu filho vai voltar para você. Confia em mim.... Alias, confia em Deus. - Apertei suas mãos, ela apenas continuou me encarando com um medo refletido em seus olhos e meneou a cabeça, afirmando.

O preço de amar a CristoOnde histórias criam vida. Descubra agora