One-Shot's SpideyPool

1 - SpideyPool

Peter

Caminhava tranquilamente pelas ruas quase desertas depois de uma noite resolvendo crimes, cansativa e dolorosa. Talvez devesse ter aceitado a ajuda de DeadPool, mas acho que fiz o certo. Afinal ele mata, e eu sou contra isso.

— E aí Baby Boy! - Tomei um breve susto levando a mão direita para meu peito e suspirando. Esse cara de novo.

— Oi - Falei e continuei a andar não dando atenção para ele, se desse, ele ficaria até chegar na minha casa.

— Sabe, eu tava vendo a sua lutinha contra o crime e você me parece cansado - Indagou sugestivo.

— Não estou cansado, vá embora, Wade, o dia foi longo e exaustivo - Ele me olhou por um longo tempo e só então percebi que acabei de me desmentir.

— Ah, quero dizer...E-eu.

— Já entendi! - Falou cortando me cortando

— Você tá se enrolando todo por que fica nervoso quando eu tô por perto, não é ? - Soltou uma breve risadinha e eu revirei os olhos. Ele não se cansa.

— Imagina como você vai ficar nervoso quando estiver na minha cama.

— Wade! - Me virei apontando o dedo para seu rosto encapuzado fazendo ele levantar as mãos em sinal de rendição.

— Calma Baby Boy, mas nós dois sabemos que você quer - Não aguentei e acertei um soco em seu nariz. Fazendo com que ele levasse as mãos para o local acertado fazendo gestos de massagem.

— Ah, qual é Baby Boy, você quebrou meu nariz - Exclamou.

— Para de me chamar de Baby Boy! E vai embora daqui - Me exaltei. Ele que se aproximou de mim perto o suficiente pra eu sentir sua respiração através da máscara que fazia parte do resto do uniforme - apertado -, ressalto.

— Um dia você vai implorar pra eu ficar... Baby Boy -Nem deu tempo para eu repreende - lo pois o mesmo já sumia do meu campo de vista.

Baby Boy, até que eu gosto. Menos quando ele usa pra me fazer parecer inofensivo.

Caminhei até dentro de um beco e tirei meu uniforme, vestindo uma roupa mais casual pronto para ir pra casa.

(×××)

Acordei com o meu despertador gritando para ser desativado e foi o que o fiz lançando teias no objeto. Não estava nenhum pouco disposto. Minha vida estava uma correria só. Fazia dias que eu não sabia o que era um bom dia de descanso.

Aulas, ser o Homem-Aranha, mais aulas, pagar as contas, Ser o Homem-Aranha, trabalhos e afazeres. Minha alimentação só era feita com o tempo que sobrava depois de eu dormir intensamente.

Me recusar a receber ajuda de Wade era o cúmulo do meu orgulho. Eu não ligava muito pra isso, mas não queria que alguém me visse com um mercenário tagarela. Sim, eu devia aceitar a ajuda dele. Iria me ajudar a balancear minha vida e a equilibrar de certo modo, mas adeus reputação de herói.

— Peter? - Tia May bateu na porta abrindo-a em seguida.

— Oi, tia - a beijei antes de seguir quarto a fora afoitamente, em parte por estar atrasado e támbem para esconder as manchas roxas no meu rosto.