O pequeno

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Mas um dia que começa pra um jovem garoto auto de pele clara, olhos escuros, cabelos pretos e enrolados, e meio despenteado, esse era Jonh Walker.
Me levanto da cama, sem coragem para encarar o dia que iria vir pela frente. Era uma sexta-feira de outono, após levantar sigo para o banheiro para escovar os dentes e então vestir o uniforme para ir ao colégio. Logo após me trocar eu ouço a voz de uma mulher me chamando no andar de baixo.
- Jonh! Desça rápido seu pai já está saindo.
Eu desço a escadaria que leva de um andar a outro até chagar na cozinha, onde estava minha mãe. Que me deu um sanduíche de presunto e disse, enquanto arrumava meu cabelo com as mãos:
- Aqui está seu café, seu pai já está lá fora te esperando pra poderem ir.
- Obrigado - Falo respondendo ela enquanto ia em direção.
No lado de fora da casa estava meu pai, dentro de um pobre carro azul, que ele havia prometido me dá-lo quando completasse 16 anos, só que eu já tinha 17 e nunca tinha pego naquele carro.
Entro no carro e vejo meu pai tentando liga-lo, quando ele percebe que eu havia entrando ele me diz:
- Bom dia filho
-Bom dia - respondo apenas por educação, já que aquele dia era apenas mas um dia como todos os outros
- Ei! Hoje é um dia especial, finalmente consegui tempo para ensina-lo a dirigir- Disse meu pai, enquanto, rodava a chave dando partida no motor.
- Hum legal - Respondo a ele sem muita animação
- Vamos se anime, eu sei que você queria que isso acontecesse há algum tempo - Diz ele após ver minha cara de tédio
- Tudo bem - Falo após dar um sorriso falso. Depois meu pai pisa no acelerador e parte em direção ao colégio onde eu estudo.
Ao chegar no colégio vejo meus amigos Sarah uma garota esbelta, de pele bem clara, com seus lindos olhos grandes e azuis e é claro seus cabelos negros e compridos, ao seu lado Steve um garoto baixo e forte, de pele morena, com os cabelo bem curto. Ao me aproximar deles, Alex diz com muita alegria
- Chegou o senhor preguiça! Mano vê se melhora cara, parece que alguém acabou de morrer
- Verdade, você sempre está com preguiça e deprimido - Diz Sarah concordando com Alex
- O que eu posso fazer, se vir ao colégio é entediante - Digo como resposta para eles.
De repente ouvimos o sinal tocar, estava na hora de ir para sala.
- E que comece mais um dia - Fala Alex alegre
- Vamos nessa - Respondo sem um pingo de entusiasmo.
Depois de um dia inteiro de aula eu volto pra casa, ao chegar vou direto pro quarto conversar e jogar com meus amigos no computador. Já que era uma sexta decido chamar a Sarah e o Alex pra minha casa, após algum tempo eles aparecem na porta, pedimos uma pizza e umas bebidas, depois de muitas horas bebendo, acontece algo inesperado ouvimos o barulho vindo da biblioteca do meu avô.
Esse era um lugar da minha casa onde ninguém entrava, já fazia dois anos que eu nunca entrei lá, isso aconteceu após meu avô ter desaparecido inesperadamente sem deixar rastros, ele vivia naquela biblioteca estudando o que ele chama de O jogo da morte, que ele dizia ser real mas em outro mundo. Nunca entendi o que seria esse jogo e esse tal outro mundo.
Mas naquela noite, após ouvir o barulho mais uma vez, decidimos entrar pra ver o que estava lá dentro. E essa foi a pior decisão tomada por nós. Quando entramos estava tudo escuro, o Alex entrou primeiro e ligou a luz, eu e a Sarah entramos mas não havia nada, só que o barulho ficou mais alto, era um barulho de passos, ficamos com medo sem saber o quê podia está andando dentro daquele cômodo, até que percebemos havia uma pessoa com nós, só que ele era diferente, ele era pequeno.
- Quem é você e o quê quer aqui?- Diz Sarah com muito medo e sem saber o que fazer.
Logo esse ser se aproxima de nós ele sai da escuridão onde estava e podemos o ver melhor, era uma criança? Como ela havia parado ali? Porque ela estava se escondendo?
Eram tantas perguntas sem respostas, mas a mais importante, porque ele tinha olhos negros?
Ele chegou perto e disse:
-Prazer eu me chamo Albert.

O Mundo Secreto De AlbertOnde histórias criam vida. Descubra agora