Capítulo 14 - Argh, compras...

86 19 17
                                    

Nota: Em aviso aos meus leitores, neste capítulo o meu vocabulário pode ser "agressivo" para alguns, sendo que muitos dos leitores são brasileiros.
Quando eu digo a palavra "rapariga" sei que algumas regiões do Brasil quer dizer outra coisa, mas eu sou Portuguesa e em Portugal "rapariga" é apenas uma palavra que é igual a "garota/menina" espero que percebam que algumas palavras podem ser diferentes, qualquer dúvida perguntem aqui!
Queria agradecer a todo o apoio que alguns dos meus leitores e igualmente seguidores me deram no último aviso que publiquei aqui, onde eu fui totalmente sincera, obrigada por me darem vontade a continuar!
P.s. Vou ficar duas semanas com uma net muito fraca e caso eu n responda a algum comentário prometo responder assim que tenha tempo.
Bjs a todos e até breve!😊

Uma semana. Passou uma semana desde o acontecimento e uma semana que não vejo o Dylan, depois de ele fugir de mim...

Ouvi boatos que ele se ofereceu para ir vigiar a fronteira, já que estamos na época de acampamentos das crianças dos humanos e temos de ter a certeza que nenhuma entra na alcatéia, seria um grande problema para nós!

Mas agora eu penso "Será que eu fiz alguma coisa?" o que é estupido, sempre que o rapaz deixa a rapariga ela pensa que é o problema, mas acontece que não! Eu tenho de compreender uma coisa, ele não é a pessoas para mim e eu nem me lembro de o ter perdoado de tudo o que ele fez melhor ainda eu nunca o perdoei eu só fui levado pela emoção.

Malditos hormônios adolescentes!

É isso que todos os rapazes gostam de fazer, pôr coisas nas cabeças das miúdas,faze-las sentir únicas... Ahhh eu odeio tanto aquele Dylan! Eles esquecem-se que nós também somos humanas e que nós temos sentimentos, nós não somos objetos que podem ser quebrados assim tão facilmente. Já fui abandonada uma vez e ninguém devia sentir o que eu senti.

-Saphira? - oiço a voz da Violet. -Anda, sai dessa cama ao qual já estás á uma semana.

-Nãoooo... -resmungo quando sinto ela puxar os cobertores de cima de mim.

-Estás horrível! -diz quando ela destapa-me.

-Não me digas. -digo enquanto reviro os olhos. -És sempre tão direta.

-Sou não sou? -diz dando um sorrisinho de criança matreira. -Vá! Vamos, levanta-te que temos muito que fazer.

-Mas onde raios vamos? -digo com a voz sonolenta enquanto levanto.

-Ás compras! -diz e empurra-me para dentro da casa de banho e fecha a porta.
Ela abre de novo a porta e atira me as roupas.

-Obrigada!

Tomo um duche rápido o que foi um milagre já que o meu cabelo parecia um ninho de ratos, seco-me com uma toalha e enrolo outra no cabelo, passo um creme de coco pelo corpo e visto as roupas íntimas, visto umas calças largas pretas de tecido fino com uma fitas na cintura onde faço um laçarote e visto uma t-shirt branca, enfio ela dentro as calças e deixo-a de um modo folgado e largo. Tiro a toalha do cabelo e coloco óleo para o desembaraçar, penteio-o com a escoba e seco-o com o secador, depois de seco ato-o num rabo de cavalo alto.

-Foste engolida pelo esgoto ou o quê? É que és muito gorda para caber dentro dele. - ouço a Violet gritar do outro lado da porta.

-Querias tu ser como eu! - digo com tom de brincadeira. - Já vou!

Saio da casa de banho e vou e procuro umas meias, quando as encontro calço-as e calço umas adidas brancas e pretas.

-Estou pronta.

-Finalmente! Entãooo, vamos. -Diz a Violet enquanto puxa-me pelo braço em direção á saída do quarto.

-Hei hei, calminha aí! Eu sei andar sozinha. -digo antes de começarmos a descer as escadas. - Não quero cair outra vez, pelo menos, não hoje.

-Argh! Deixa-te de mariquices. - diz.

Descemos as escadas e vamos para a garagem, entramos na no carro ao qual a Violet liga e saímos da casa. Após uns segundos de silêncio, pergunto:

-Mas afinal, onde vamos?

-Não acredito que te esqueceste!

-O quê? Achas? Nunca na vida!

-Não te lembras pois não? -diz revirando os olhos.

-Sim.-digo inocentemente.

-Vou dizer apenas uma palavra! Troca.

-Ah! A troca de alpha! Bem... Eu estava a pensar em não ir. - digo e ela envia-me um olhar ameaçador.

-Faltar!? Não ir a um evento como este seria uma grande falta de respeito para com o alpha. - diz com os olhos na estrada.

-Eu sei, eu sei mas...

-Nem mas, nem meio mas! Vais e ponto final. - diz quando aperta na buzina enquanto grita para o condutor na frente que quase bate em nós. -Idiota! Querias que tivessemos um acidente? Estúpido!

-Violet! Respira, vai ficar tudo bem. -digo calmamente.

-Não viste que nós íamos tendo um acidente!? Aquele, aquele... - ela começa a respirar fundo.

-Violet, olha para mim! Olha para mim! -digo quando vejo os seus olhos de lobo aparecerem. - Precisas de te controlar, eu estou aqui!

A sua respiração começa a normalizar e os seus olhos voltam ao normal.

-Desculpa. -diz com uma voz de choro.

-Está tudo bem, agora é melhor te voltares a concentrar na estrada, já começas-te uma fila de carros atrás de ti!

-Tens razão. -diz quando olha para o retrovisor.

-Além disso, já sofri muitas experiências de quase morte nestas últimas semanas. - digo a sorrir.

Ficamos em silêncio durante caminho até ao centro comercial e depois de estacionar no estacionamento subterrâneo do mesmo dirigimo-nos até ao elevador ao qual se ouve o "tlim" após abrir as portas para entrarmos.

-Eu acho que vou só tomar um pequeno almoço ao café, já que alguém decidiu me tirar da cama sem nem um pequeno almoço! - digo a olhar para a Violet.

-Eu? Porque tás a olhar para mim? Se tivesses levantado quando eu te chamei, talvez tivesses tomado o pequeno almoço.

-Tu não írias deixar de qualquer maneira! - digo.

-Verdade. Então vai la tomar o pequeno almoço e encontramonos ao pé da nova loja de vestidos que abriu. -diz.

-Ok!

Subimos até ao segundo andar e cada uma de nós segue o seu caminho, chego no café e peço uma meia de leite e um croissant com chocolate. Após uns minutos sentada num sofá pequeno com uma mesa á frente a empregada trás o pedido e o deixa na minha frente e agradeço. Olho para a minha frente e vejo uma menininha de cachos dourados e olhos castanhos enquanto come um iogurte que por acidente deixa cair a colher no chão e começa a chorar, o seu pai que estava a ler o jornal pousa-o e rapidamente a apanha e a mãe, por sua vez, acalma a menina e pede outra colher á empregada.

A união daquela família é linda de se ver, o centro comercial onde estou é basicamente "universal" o que quer dizer que todos podem vir cá (Lobisomens, vampiros, caçadores, bruxos, humanos, entre outros.). O que quer dizer que podemos nos chocar com um caçador a qualquer momento, enquanto os lobisomens e vampiros conseguem os destingir pois o cheiro é diferente e tal, os bruxos, os humanos e qualquer outro ser sobrenatural que não tenha um olfato apurado pode se chocar com um a qualquer momento! A única coisa que os pode destingir é uma marca que apenas os que passaram por um teste e são de elite a têm, um círculo dourado com uma espada a transpassar pelo meio, mas acontece que pode nem ser sempre uma marca mas sim...

-Desculpa, podíamos nos sentar aqui?

Presa pelas Garrasजहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें