Capítulo 34 - influência sobre mim ❤

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— O que pensa que esta fazendo? – Ele apoiou seu cotovelo no chão enquanto limpava, mais uma vez seu rosto. — Você vai me pagar – Disse com dificuldade.

— Arthur! – Ouvi a voz de Lorena novamente.

Ignorei.

Me aproximei dele e o puxei pelo colarinho para que ficasse de pé. Ele apenas soltou uma risada sarcástica.

— Eu nunca desejei tanto a morte de alguém. – Murmurei para ele, que continuou rindo.

— Você não sabe com quem mexeu. – Respondeu baixo.

— Pare com isso... – Lorena me puxou e se colocou entre mim e Pablo. — A Alana precisa de você! – Olhou nos meus olhos. — Me escute, só dessa vez. Ela precisa de você! – Reiterou.

— Não adianta Lorena, ele está cego de ódio – Pablo fez a expressão de vítima.

— Não fale comigo, seu demônio – Lorena torceu o nariz para Pablo. — Vamos, por favor. – Ela estendeu a mão para mim.

Eu ouvi sua voz embargada o que fez eu tirar os olhos de Pablo e fitar seus olhos grandes que estavam avermelhados e com gotas de lágrima nos cantos. Aquela imagem partiu meu coração.

— Arthur? – Chamou-me novamente.

Olhei para sua mão estendida, esperando que eu retribuísse e a olhei novamente.

Eu não conseguia esconder meus sentimentos, ela tinha sim influencia sobre mim, por mais que eu tente esconder isso. Revirei os olhos e peguei na sua mão, ela suspirou aliviada e começou a me arrastar de volta para o tribunal.

— Olha só sua mão! – Ela continuava segurando e olhava para os machucados formados. — Eu vou procurar alguma coisa para fazer um curativo e você vai lá falar com a Lana, agora! – Ordenou.

— Está bem... – Bufei e ela soltou minha mão.

Fui direto para a sala onde Alana estava. Ela estava lá, de corpo presente. Diego agachado a sua frente com as mãos em cima das dela. Alana estava com o olhar frio e distante e apenas lágrimas caiam de seus olhos. Ela nem piscava com frequência. Diego estava tentando fazer ela falar algo.

— Cadê o médico que não chega? – Cecilia reclama, olhando para o seu celular e digitando algo nele, andando de um lado para o outro.

— Diego, ela está assim desde que o juiz deu sentença? – Perguntei.

— Sim... – Ele passou a mão pelo cabelo, demonstrando preocupação.

— Merda. – George deixou escapar e todos o olharam. — Ela já ficou assim antes.

— Como assim? Quando? – Perguntei.

— Aí merda... – Cecilia fecha os olhos e suspira, como se pensasse em algo revelador.

— O que gente? – Diego questiona, ainda segurando a mão dela. — Quando foi a outra vez?

— Quando ela foi internada – Cecilia responde.

Diego fica boquiaberto com as palavras que ouvira e eu, começo a sentir um nó se formando em minha garganta.

— Está dizendo que minha noiva está catatônica? – O ar parecia faltar nos pulmões de Diego.

— Acho que... – Cecilia colocou a mão na boca de George.

— Claro que não! Ela só está em choque. Vamos levar ela ao hospital, ficar esperando aqui vai matá-la, sabe como é a saúde desse estado. – Cecilia interrompeu.

O preço de amar a CristoМесто, где живут истории. Откройте их для себя