— O que pensa que esta fazendo? – Ele apoiou seu cotovelo no chão enquanto limpava, mais uma vez seu rosto. — Você vai me pagar – Disse com dificuldade.
— Arthur! – Ouvi a voz de Lorena novamente.
Ignorei.
Me aproximei dele e o puxei pelo colarinho para que ficasse de pé. Ele apenas soltou uma risada sarcástica.
— Eu nunca desejei tanto a morte de alguém. – Murmurei para ele, que continuou rindo.
— Você não sabe com quem mexeu. – Respondeu baixo.
— Pare com isso... – Lorena me puxou e se colocou entre mim e Pablo. — A Alana precisa de você! – Olhou nos meus olhos. — Me escute, só dessa vez. Ela precisa de você! – Reiterou.
— Não adianta Lorena, ele está cego de ódio – Pablo fez a expressão de vítima.
— Não fale comigo, seu demônio – Lorena torceu o nariz para Pablo. — Vamos, por favor. – Ela estendeu a mão para mim.
Eu ouvi sua voz embargada o que fez eu tirar os olhos de Pablo e fitar seus olhos grandes que estavam avermelhados e com gotas de lágrima nos cantos. Aquela imagem partiu meu coração.
— Arthur? – Chamou-me novamente.
Olhei para sua mão estendida, esperando que eu retribuísse e a olhei novamente.
Eu não conseguia esconder meus sentimentos, ela tinha sim influencia sobre mim, por mais que eu tente esconder isso. Revirei os olhos e peguei na sua mão, ela suspirou aliviada e começou a me arrastar de volta para o tribunal.
— Olha só sua mão! – Ela continuava segurando e olhava para os machucados formados. — Eu vou procurar alguma coisa para fazer um curativo e você vai lá falar com a Lana, agora! – Ordenou.
— Está bem... – Bufei e ela soltou minha mão.
Fui direto para a sala onde Alana estava. Ela estava lá, de corpo presente. Diego agachado a sua frente com as mãos em cima das dela. Alana estava com o olhar frio e distante e apenas lágrimas caiam de seus olhos. Ela nem piscava com frequência. Diego estava tentando fazer ela falar algo.
— Cadê o médico que não chega? – Cecilia reclama, olhando para o seu celular e digitando algo nele, andando de um lado para o outro.
— Diego, ela está assim desde que o juiz deu sentença? – Perguntei.
— Sim... – Ele passou a mão pelo cabelo, demonstrando preocupação.
— Merda. – George deixou escapar e todos o olharam. — Ela já ficou assim antes.
— Como assim? Quando? – Perguntei.
— Aí merda... – Cecilia fecha os olhos e suspira, como se pensasse em algo revelador.
— O que gente? – Diego questiona, ainda segurando a mão dela. — Quando foi a outra vez?
— Quando ela foi internada – Cecilia responde.
Diego fica boquiaberto com as palavras que ouvira e eu, começo a sentir um nó se formando em minha garganta.
— Está dizendo que minha noiva está catatônica? – O ar parecia faltar nos pulmões de Diego.
— Acho que... – Cecilia colocou a mão na boca de George.
— Claro que não! Ela só está em choque. Vamos levar ela ao hospital, ficar esperando aqui vai matá-la, sabe como é a saúde desse estado. – Cecilia interrompeu.
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O preço de amar a Cristo
ДуховныеO primeiro livro se chama "O preço de ser cristã". Leiam primeiro ele e depois aqui. Agora, de volta ao Brasil depois de alguns anos, Alana terá que enfrentar o desafio de conseguir o perdão de seus amigos, ela também vai experimentar mais uma vez...
Capítulo 34 - influência sobre mim ❤
Начните с самого начала