Capítulo 27

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Às onze da noite lá estava eu pacientemente aguardando cada uma das imbecis que entraram cacarejando na casa da Silvinha. Fiquei atrás de uma árvore escondido esperando pacientemente enquanto via o movimento intenso. Foi uma noite perfeita para mim, dia das bruxas, embora não seja muito comemorado por aqui é um bom dia para sair na rua mascarado. Sempre tem uma casa ou outra onde as vadias resolvem fazer festas ou um bando de babacas bebem até cair falando de garotas e o que acham que são capazes de fazer. Na verdade, só acham, pois quem faz alguma coisa mesmo, não tem essa necessidade de sair falando. Aliás se as mulheres conseguissem entender isso sobre os homens iriam evitar muita dor de cabeça. Um moleque fala para os outros com quem sai, um homem respeita a pessoa com quem ele fica.

Vocês devem estar se perguntando como diabos um assassino em série pode saber ou se importar com isso, mas eu nunca disse que era ignorante. E nunca disse que nunca conheci ou convivi com pessoas boas, nem nunca disse que sempre matei tudo que vi pelo caminho, um dia, talvez eu conte, dois dias mágicos que passei com um casal logo após matar meus pais.

Na verdade, pensando nisso agora, talvez foi exatamente isso que me fez fazer a loucura de enfiar Diana na minha vida. A Dona Marta (Olha o respeito!) Ela me olhava exatamente como Diana, sem medo. E seu marido também, e eles me ajudaram, não me julgaram, mesmo eu estando coberto de sangue. Deixa isso para lá, eu aqui divagando à toa e olha só o que acabo de avistar.

Achei que meus planos iriam por água abaixo quando na mesma rua um sobrado resolveu fazer uma festa, e se elas resolvessem participar eu teria que matar muito mais gente que o planejado, não que isso seria um problema, mas para essas garotas eu queria um tratamento especial.

Foi somente beirando a uma da manhã que consegui entrar na casa da Silvinha, claro que antes, apenas por aquecimento eu entrei na tal casa da festa e matei umas três ou quatro pessoas, não foi difícil, já estavam todos bêbados e drogados, muitos "...

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Foi somente beirando a uma da manhã que consegui entrar na casa da Silvinha, claro que antes, apenas por aquecimento eu entrei na tal casa da festa e matei umas três ou quatro pessoas, não foi difícil, já estavam todos bêbados e drogados, muitos " se pegando" pelos corredores e banheiros, não foi difícil arrastar essas vadias pela mão e deslizar minha faca pelo abdômen. Consegui até mesmo matar um babaca, esse caiu de brinde do céu. Um dos caras que jogavam no time da escola, lembro muito bem do dia que ele atirou a lata de lixo em minha direção e me fez cair e rolar todos os degraus da escada enquanto a maioria ficava rindo ou o que é pior, me olhando com pena.

Bom, esse idiota, o Matt, nome babaca pra um babaca, na verdade, se chama mateus, mas queria se sentir importado e se apresentava como Matt, e eu "Maa ttei" ele...entendeu o trocadilho? Risos

Ele estava jogado no banco de jardim nos fundos da casa, estava completamente apagado, a música estava alta e eu sabia que ninguém iria ouvi-lo quando eu o pegasse, mas por segurança fechei as portas que davam pro quintal e me aproximei do banco e fiquei admirando aquele rosto que parecia esculpido por anjos. Eu queria fazer algo demorado e que me desse o máximo de prazer, mas vê-lo com o rosto perfeito e ser um perfeito idiota me despertou uma fúria ainda maior. Quando dei por mim estava picotando a cara dele assim como se fura carne para o tempero.

Ele não teve tempo de reagir, a primeira punhalada foi no olhou e depois tantos golpes seguidos que tenho certeza que fiz mais buracos que um queijo suíço.

Quando começaram a bater na porta e rapidamente pulei o muro e voltei para a calçada. Mais uma vez feliz pela oportunidade do dia. Uma viatura passou por mim e acenou com um sorriso, mesmo eu estando coberto de sangue e uma faca na mão, eles acreditaram que nada mais era do que uma fantasia. Ainda li nos lábios do policial dizendo que era uma festa de arromba e apontando para o sobrado no final da rua totalmente iluminado e brilhante.

Dei de ombros. De repente me senti um pouco melancólico. Eu sabia que jamais seria como o Matt, ou como qualquer outro desses caras que podem ter a garota que quiser. Uma garota que os ame pelo o que eles são. Quem amaria um assassino? Um vagabundo e imprestável como eu? Minha mãe dizia que eu seria uma perda de tempo o resto da vida e estou começando a acreditar que ela estava certa.

Me aproximei do meu carro e peguei o ramalhete de flores que deixei cuidadosamente separado para a ocasião, me aproximei da porta e toquei a campainha e a minha querida Silvinha atendeu...

Me aproximei do meu carro e peguei o ramalhete de flores que deixei cuidadosamente separado para a ocasião, me aproximei da porta e toquei a campainha e a minha querida Silvinha atendeu

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Gente meu aniversário está chegando.

dia 21/03

que tal deixar a autora aqui feliz e passar no Insta e deixar um oi? Sigo de volta todos que seguirem ok? 

Beijo queijo!


@   carolinefactum

Com amor, Jeff the KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora