A Deusa da Guerra

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  Aqueles que lutaram contra Zeus tiveram uma sentença cruel pela consequência de suas decisões, já aqueles bravos e corajosos que lutaram ao lado dele foram merecidamente recompensados com cargos elevados, tendo como Poseidon o deus dos mares, Hades o deus do submundo, Zeus o deus supremo e pai dos deuses, e dentre outros que sobreviveram a guerra.

  Com o passar do tempo, os deuses tiveram filhos, um desses filhos era Athena nascida de dentro da cabeça de Zeus. Por isso era tão precisamente inteligente e corajosa. Ela era filha da primeira esposa de seu pai, Métis se tornando destaque por ser a preferida dele.

  É a deusa grega da sabedoria, das artes, da inteligência, da justiça e é claro... era a famosa deusa da guerra. Suplicada e considerada protetora das cidades, dos arquitetos, dos guerreiros, dos tecelões e dos ouvires, é também uma das deusas mais destacadas do olimpo.

  Quando a esposa de Zeus estava grávida de Athena, o deus do universo a engoliu por inteira ao saber através de um poderoso oráculo dado pela sua avó Gáia, que sua filha poderia nascer mais poderosa e forte do que o próprio pai.

  Entretanto, Zeus começou a sentir uma terrível e imparável extrema dor de cabeça que o levou a pedir ajuda de seu filho Hefesto, filho de Hera, e casado com a desejada Afrodite, que pediu a ele que lhe cortasse a cabeça com um machado. Hefesto sempre a dispor de seu pai, concordou com o pedido e abriu-lhe o crânio, nascendo de lá sua filha Athena, já crescida e armada para batalhar as guerras de seu pai.

  Athena, era uma mulher bela e de longos cabelos ondulados, usava junto a sua armadura um capacete feito a partir da cabeça de medusa, que fora destruída por seu meio irmão, Perseu com sua ajuda.

  Era assim que os dois pensavam.

  Mas como já havia dito, o mundo não é um grande arco-íris não é mesmo?

***

  Atualmente no Submundo...

   Uma mulher de longas garras e pele esverdeada, com os dentes pontudos, olhos brancos e fatais, tendo cabelos de serpentes receosas fixadas a sua cabeça, e com a parte de baixo do corpo lembrando uma cauda de cobra gigante se aproximou do tártaro.

  Quanto mais ela se aproximava do tártaro situado nos confins do submundo, mais o odor de perigo era inalado. O tártaro era uma gigantesca e infinita caverna coberta pelas lavas do submundo e o fogo eterno, celas de todos os tipos cercavam o temido lugar, monstros congelados mesmo que próximos ao fogo continuavam congelados sem se movimentar, mas então logo no meio de todas as celas, bem no centro rodeado por guardiões de pedras, lá estavam 12 pequenas caixas mágicas metalizadas em diversas cores, como azul, amarela, verde, roxa, preta, branca, rosa, prata, laranja, marrom, bege e vermelho, a caixa vermelha era a que mais se destacava, exatamente no centro, e a estranha mulher metade cobra se aproximou, sem por incrível que pareça despertar os guardiões. Coisa que jamais havia acontecido na história do universo, ela segurou a caixa em suas mãos predadoras e fixou o olhar dando um arrepelante sorriso demoníaco.

— Finalmente, você é meu! Querido destruidor de deuses! — Disse ela colocando a caixa debaixo de seu braço e saindo livremente do submundo ao terror dos gritos dos torturados e condenados eternamente as celas do inferno.

  Ela não precisou pegar uma "carona" com o barco do horripilante Caronte, o barqueiro de Hades, aquele que transportava os mortos para o seu julgamento final. Ela foi direto ao seu bolso pegando de dentro dele um anel com uma pedra verde e brilhosa. Jogou o anel pelo ar que ao cair no chão e quebrar a pedra, um portal surgira. Ela passou pelo portal chegando ao mundo dos vivos, a terra.

Athena e a Última herdeira de Hades - VOL 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora