Colinas de Bronze

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Depois da Floresta Negra
Próximo ao Lago da Lua
Corre nua, uma ninfa,
Pelas Colinas de Bronze.

Sua voz tão bela
Seus cânticos,
Ecoam por toda a colina
Mas pobre menina;
Não poderá nunca ser ouvida
Mas que vida sofrida.

Dizem que uma vez,
Falou mal,
De um mago muito poderoso
Que não foi piedoso,
E transformou a sua voz
Em um berro fatal.

Então, se um dia,
Passar por essas redondezas
Tenha a máxima frieza
E tampe os ouvidos,
Antes que a bela voz da ninfa
Traga um destino mortal.

(Trecho retirado do livro: "Escritos e poemas das Terras Esquecidas."




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