Capítulo 4 (COMPLETO NA AMAZON)

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Seus dedos se fundem plenamente aos meus, sinto o seu aperto, ela provoca sensações poderosas em mim, pois a vontade de agarrá-la e possuí-la move montanhas dentro do meu corpo.

Fomos caminhando por todo caminho como dois namorados, nossa ligação é tão forte que, posso jurar, estou sentindo o pulsar do seu pulso. É um custo conter aquela força que cresce em meu peito, aquela vontade de dizer-lhe "p.o.r.r.a, mulher, eu a quero embaixo de mim, gemendo e delirando, pedindo para que a fo.da com mais força". Só que não tenho coragem de dizer-lhe tais palavras, por mais que queira isso, e quero com toda a força do meu p.a.u.

Andamos bastante, até que chegamos a uma rua não muito movimentada, mas que há pessoas circulando e alguns carros, não muito novos, estão estacionados.

Ela para e vira de frente para mim.

- Chegamos. - Diz, procurando algo na pequena bolsa de pano com um girassol enorme na frente.

Olho para todos os lados e procuro uma lanchonete, mas só encontro oficinas de carros e lojas de peças usadas, e alguns bares com aparência duvidosa. A duas quadras vi uma placa escrita "Motel, A hora é essa". Olho perplexo para ela.

- Onde está a lanchonete? - Minha pergunta não é tranquila, pois começo a imaginar os homens que querem enfiar o p.a.u nela, e aqueles pensamentos não são nada saudáveis.

- Ali - aponta em direção a um trailer velho com um senhor barbudo limpando a bancada, com um pano mais sujo do que o balcão ao qual ele passa a mão, nos fitando com desconfiança. - A lanchonete é aquela lá, venha, vou te apresentar à Lady e à Vivi. Elas vão dar em cima de você, não as deixe te tocarem.

Sou puxado com força pela mão. Nem chego próximo ao trailer e já sinto o fedor de algo podre vindo de lá de dentro. Meu estômago vem à boca.

- Vivi, Lady, venham conhecer o meu novo amigo, corram! - Faz um gesto com a mão, enquanto estica o pescoço para dentro do trailer. - Apressem-se, suas va.di.as, mas vou logo dizendo, ele não está ao alcance das bo.ce.tas de vocês, entenderam?

Duas moças saem do trailer, afobadas, uma empurrando a outra. Usam aventais que mais parecem ser suas únicas peças de roupa.

- Black, essa é a Vivi - Sou apresentado à moça mais baixinha, com olhos negros e cabelos vermelhos curtinhos, ela tem uma enorme argola no nariz e um parafuso ‒ não sei como se chama aquilo ‒ enfiado na sobrancelha esquerda. Seus braços e pernas são cobertos por tatuagens coloridas. Ela sorri, e eu vejo outro parafuso na língua dela. Vivi aperta minha mão e diz um sonoro "Uau".

- Nada de gracinha, sua va.di.a assanhada - Jasmine a empurra com o ombro - Black, essa é a Lady. - Essa é tímida, mais alta do que a Jasmine, um pouco cheinha em suas formas, em seu braço direito está tatuado um "Vá se Fo.der" bem grande. Tem cabelos castanhos cacheados e olhos pretos, e no rosto uma pequena cicatriz, próximo à sua orelha direita. Ela sorri e aperta a minha mão, baixando os olhos imediatamente quando os meus fitam os dela. Jasmine olha para dentro do trailer, pigarreia e diz: - Aquele ali é o senhor C4, nosso chefe. Diga "oi" para ele.

HANDS THAT HEAL (APENAS PARA DEGUSTAÇÃO)Where stories live. Discover now