29• Capitulo.

23.9K 2.1K 322
                                    




Andressa narrando.

Pela manha o Caio apareceu em casa.
todo quieto na dele, fiquei na minha também!
Andressa: você nao foi atrás dela né? só me responde isso por favor. -Falei com receio.
Caio: Fica suave, eu nao fui! -Suspirei aliviada.
Andressa: Poxa Caio, eu sei que você deve ter algum sentimento por ela, pelo o que ela fez por você..Mas já era, acabou. deixa ele viver a vida dela, pelo menos ela ta respeitando o nosso relacionamento, nao tá indo atrás de você, nem te procurando, valoriza isso. Valoriza nossa familia.
Caio: Tá, chega de sermão. -Falou grosso.
Andressa: já que você me deixou almoçando sozinha dois dias, vamos almoçar fora hoje, vai?
Caio: Beleza.
Andressa: Só que fora da favela, porque se for aqui dentro a gente pode trombar com outro tipo de pessoas.
Caio: tá. -Disse sem querer muito papo.
Andressa: Vou levar a Bebe na escola, na volta a gente vai tá. -Dei um selinho nele e a Manu se despediu, coloquei ela no carro e fui com a mesma até a escola.
me despedi dela, e disse que na saida eu estaria lá para busca-lá.
Voltei pra casa e o Caio já tava pronto, me esperando.
Só troquei de roupa e entramos no carro dele, indo pro local que iriamos almoçar.
No caminho tava tudo muito sossegado, até que ele vê um carro no posto de gasolina parado e começou a se agitar, ficar nervoso, aparentemente.
ele jogou o carro na calçada e parou atrás de um HB20 branco.
Quando eu olhei quem tava parada em frente o carro toda arrumada? Ágata.

Ai que odiooooo

Andressa: Você nao vai descer!!! -Falei segurando ele pela camisa.
Caio: me solta, porra. -Falou tentando se soltar e olhando pra Ágata.
Ele abriu a porta e eu puxei a fechando e travando a mesma, segurei ele pelo braço o impedindo de descer.
Todos do estacionamento tava olhando pra dentro do carro.
Andressa: PARA, PARA COM ISSO. -Gritei nervosa.
Caio: ME SOLTA FILHA DA PUTA. -Gritou mais alto ainda que eu.
Andressa: nao faz issso. -puxei a camisa dele e rasgou sem querer. Ele olhou pra frente viu o carro da Ágata saindo rápido, queimando pinel.
e me olhou, e logo depois olhou pra camisa.
Caio: se tá tirando caralho. -Me empurrou com tudo. -Filha da puta. -Falou nervoso.
Andressa: para de falar assim COMIGO, que porra.-Gritei na ultima palavra e ele virou um soco no meu rosto, coloquei a mao na cara na hora.
Caio: Isso é pra você aprender que comigo, o bagulho é mais embaixo. Comigo tem que ser mancinho, falar baixinho, no tom a tom. Eu sou homem porra, sou moleque nao. Sou sujeito homem caralho, acha que pode ficar gritando comigo e me impedindo de fazer o que eu quero? faz favor, se coloca no teu lugar. -Eu só chorava de cabeça baixa, o soco dele doeu demais. -Nao vamos pra porra de restaurante nenhum, vou voltar pra casa e vou pedir pra algum cara levar marmitex pra você. é isso que você merece, ou menos!
ele saiu dali derrapando com o carro, e eu ainda chorando com o rosto entre as maos.
Quieta!
Caio: o tempo que a Ágata teve comigo, 5 anos. Nunca me impediu de nada, quando eu vazia minhas burradas de ir atrás de você no baile, quando tú tava descendo até o chao, ela só via minha atitude, mesmo sendo errada a mina acertava as contas em casa, ropa suja se lava em casa, nao é na rua nao. Quer discutir b.o comigo, discuti em casa, cara a cara. Nao pra todo mundo olhar. Tem postura de fiel nao, caraalho!

Império Treze PARALISADAOnde as histórias ganham vida. Descobre agora