Nem todo conto de fadas tem um final feliz

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Quando chegamos no hotel onde estavam o Geovane e o amigo dele subimos direto pro quarto. O Geovane foi quem abriu a porta e ao que pudemos perceber ele já estava meio alcoolizado

- Oi Geo...
- Oi Querida ( respondeu já beijando antes que eu pudesse terminar.)
    Em seguida ele me largou e foi em direção a Jenny, segurou ela pela cintura e a levou pra dentro do quarto. Seu amigo também segurou minha mão enquanto me arrastava para outra suíte.
- Vem comigo vem, você não imagina o trabalho que me deu convencer o Geovane a me emprestar você essa noite. - disse enquanto eu olhava para trás não acreditando no que o canalha do Geovane havia feito comigo.

Assim que chegamos na suíte ele começou a se drogar com cocaína.
- Tá calada desde que chegou, conheço você sua vagabunda.
Ele tirou minha roupa e começou a me penetrar, eu nem conseguia sentir nada, na verdade não conseguia parar de pensar no Geovane pois não acreditei que ele não tivesse me escolhido depois de tudo que havia me prometido. Senti nojo enquanto aquele porco nojento transava comigo, Cindy tinha razão quando disse que era melhor largar essa vida. Eu podia largar tudo mas a Cindy era uma prisioneira, ela devia muito dinheiro e a Cristina gostava dela é como ela sabia que não tinha condições de sustentar o filho acabou de conformando que havia perdido ele pra sempre.
Ao voltar para "A Casa" aquela noite vimos uma movimentação estranha cheia de policiais na frente, todas as garotas estavam chorando e haviam muitos bombeiros também.
- Oque foi que houve ? Perguntei.
- A Cindy, dizem que ela caiu da janela, mas na verdade a gente acha que ela se jogou. - respondeu a Sung.
Parece que o pai do filho dela pegou o menino e se mandou, não sabemos de mais nada ( Choro ).
- Não é possível, a Cindy jamais abandonaria o filho dessa maneira. - retruquei.
     O velório e o enterro foi no dia seguinte, só fomos eu e as meninas e sinceramente preferia não ter ido, odeio velórios e estava arrasada com tudo aquilo.
- Você tem um cliente Mabel. - disse a Cristina assim que voltamos do enterro da Cindy.
- Desculpa Cristina mas não consigo parar de pensar na Cindy.
- Ora minha cara todas nós sentimos por ela, eu principalmente mas a vida continua e o trabalho que nos sustenta também. - respondeu tentando consolar a mim e as meninas que ficaram paralisadas olhando para ela.
- tudo bem. - respondi ainda angustiada.

Indomável Where stories live. Discover now