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Lizandra Litarc

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Lizandra Litarc

Passaram - se alguns dias depois que falei com meu pai e ele me deu a notícia de para onde iriamos viajar, e hoje, finalmente chegou o grande dia, quero aproveitar ao máximo essas férias, preciso esquecer um pouco as aulas e relaxar. Viajar para mim é surreal, porém não me esqueço que foi por causa de uma viagem que tudo começou com um desastre, e quando estou em um carro eu me lembro perfeitamente de quase tudo, com vários flashs que invadem minha cabeça, isso as vezes me deixa um tanto perturbada. Atualmente não sou de ir a igreja, porém agradeço a Deus por não me deixar fazer nada de absurdo comigo mesma. Vivo afastada da igreja desde meus 9 anos, apenas meu pai vai, e essa rotina já me acostumou, não quero estar em um lugar me sentindo culpada por tudo.

Me olho no espelho por uma última vez, dou mais uma escovada nos meus cabelos loiros, eles tem os fios leves e isso me agrada muito. Meus olhos são azuis e meu pai disse que são da cor de um oceano, gosto das palavras dele, e queria muito que minha mãe também estivesse aqui, falando as mais belas palavras. Balanço a cabeça e tento afastar esses pensamentos que só me levam a tristeza.

Iremos a um Shopping, Laissa e eu, ela é uma amiga muito prestativa, sempre está ao meu lado. Vamos comprar algumas roupas para a viagem.

Pego minha bolsa e saio do quarto, pai disse que estava resolvendo uns assuntos da Construtora Litarc, algo que não pode ficar para depois da viagem. Iremos sair as 15 horas.

Ajeito meu cachecou, minhas roupas são todas de frio, está fazendo uma frio imenso lá fora. Já imagino em Washington, terá neve caindo, linda e alva. Por isso vamos comprar novas roupas, para Washington. Pai disse que também iria comprar, só que quando chegasse lá.

Termino de descer as escadas e chego na sala.

- Srta. Lizandra? - ouço a voz de Martina, a empregada da casa, só que já é mais disso, é da família.

- Sim Martina, ah e só Lizandra está bem? - sorrio a fazendo rir também.

- É bom ver a Srta. Quer dizer, você Lizandra sorrir. - ela fala, isso é raramente acontecer, tento não transparecer essa amargura que tenho por dentro, tento ao máximo manter ela apenas dentro de mim, e não fora.

Porque depois de tantos anos, esse peso insiste em continuar dentro de mim? Porque?

- É... - suspiro.

- Tem alguma preferência para o almoço de hoje? - ela pergunta com as mãos para trás.

- Não... Não tenho, bom o que você preferir, que ache que vamos gostar. - sorrio forçado.

- Tá bom... - ela vira e volta para a cozinha.

Saio fechando a porta chego no motorista que vai nos levar. Vamos passar na casa da Laissa, ela deve estar empolgada, ama fazer compras, ela é boa em todos os momentos, faz de tudo para me fazer sorrir.

Leve Como a NeveWhere stories live. Discover now