Capítulo 33 "Eu só achei que... podia ser eu?"

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-Ups, camisa cara destruída.

-Posso garantir-te que era mais cara do que as tuas meias.

Sorrio e encosto os lábios á sua orelha.

-Eram meias de seda...

Os meus lábios estão no seu pescoço e ele geme de uma forma sensual. As minhas mãos exploram os seus abdominais, empurro e ele parece feito de ferro, o seu cinto é uma luta e quando este cai no chão as suas calças vão a seguir, no entanto ele levanta-se antes de eu poder tocar-lhe sequer. Fico de joelhos na cama quando ele se livra das calças completamente.

-Acho que agora tu vais ter de ficar sossegada. - Ele sussurra e tira os boxers, a sua impressionante ereção liberta-se da restrição do pano e por um minuto o meu eu de dezoito anos possui-me o corpo. Fazem anos desde que fiz isto...

A sua mão acaricia-me a bochecha e depois os meus lábios partem-se nos dele, deito-me no colchão enorme e ele aconchega-se entre as minhas pernas, os seus dedos percorrem-me as costelas, a depois os polegares esfregam os meus mamilos que parecem a ponto de explodir. Ele beija-me o externo, a barriga e os seus dedos brincam com as laterais das minhas cuecas, ergo as ancas e vejo quando o pano é atirado sem nenhuma prudência para o chão. Os olhos dele estão nos meus quando ele sopra gentilmente sobre a pele húmida, ele deixa de olhar para mim e depois sinto-o, e é incrível. Mordo a palma da mão e mexo-me contra ele, quando tento erguer a perna a sua palma pressiona-me a carne com força e não consigo mexer.

-Por favor.- Sussurro.

William descansa a cabeça na minha coxa firmemente pressionada na cama e depois olha para mim.

-Por favor? – Ele ergue a sobrancelha e depois estica-se sobre mim, beija-me os seios com força e eu não quero que ele pare, cada toque mais bruto acorda-me e eu tenho cada centímetro da minha pele em brasa. Ele estica-se para a mesa de cabeceira e abre o pacote do preservativo lentamente deixando a minha agonia lá em cima.

As minhas mãos estão ao lado da minha cabeça e ele segura o seu membro enquanto faz deslizar o preservativo pelo comprimento pesado. Inclina-se sobre mim e abre-me mais as pernas. Os meus dedos encaracolam e apertam o lençol quando o sinto contra mim. Fecho os olhos e esfrego-me contra ele. É uma dor quente quando ele se debruça sobre mim e o vou sentindo a encher-me.

Ele tem os olhos fechados com demasiada força e as minhas mãos estão fechadas em punho.

-Oh céus, és apertada.

-Isso não é nada romântico e muito provisivél.

-Só consigo pensar nisso.- Murmura e parece estar a fazer um esforço monumental para não se vir.

Beijo-lhe a bochecha e agarro-lhe as costas, a próxima coisa que sei é que estou a gemer alto quando ele se lança novamente contra mim. Ele ri-se e diz-me que vai ter que descobrir algo. Reviro os olhos, mas isso dura um segundo, ele ergue uma das minhas pernas ao alto e força-a até ao seu ombro, e é como se me tivesse tocado num botão qualquer, os meus mamilos parecem de ferro, e sinto-me desesperada quando ele roça algum ponto dentro de mim.

-Oh não.- Murmuro, a sensação é perigosamente deliciosa e de cada vez que ele toca lá eu sinto que vou explodir.

-É tão bom.- Fecho os olhos e gemo contra a palma da minha mão. Ele agarra-me o pulso com força e leva-o a cima da minha cabeça, onde o segura.

-Não, geme para mim.

Ele tem a boca no meu pescoço e sinto a sua língua, e é um poço de sensações, ele dentro de mim, a sua língua, o seu corpo, os pelos do seu peito a roçaram-me, é tudo tão intenso que me desfaço num orgasmo alucinante.

Two ways to lie *Concluida*Where stories live. Discover now