Agonia.

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Esse mundo está mesmo perdido; cheio de pessoas estranhas.

- E você é uma delas.

Hein? Muito engraçado, você também é.

A propósito, leitor, o cenário mudou completamente desde o tempo que temos caminhado. Acabamos entrando em um lugar bem triste e cinzento, mas a torre está bem próxima de nós. Isso não é ótimo? Logo você terá sua história, mas é uma pena que irei me separar de Maria.

- Esta é uma história inacabada.

Como? O que quer dizer?

- Eu não sei quem sou, porque o autor não quis terminar essa história. Por isso, aqueles lugares estranhos. Este mundo está ruindo. Quem somos nós para convencer o autor de alguma coisa?

Não diga isso! Com certeza você tem um papel importantíssimo, você verá!

- Você que tem um papel importante! - Maria enterra o rosto em suas mãos. - Eu não sou ninguém aqui... sou só mais uma ponta solta nesta história.

Maria, vamos descobrir quem você realmente...
...
...
...
...
...
Maria! Você está...

- Ele está me chamando.

A... o... o corpo de Mãe- não! O corpo de Maria está se desintegrando; caindo como pó aos seus pés e revelando um corpo bizarro, que parece ser desenhado a giz.

- Ele está chorando, de novo.

Ela começou a andar, seguindo até a torre. Eu engoli meu medo e fui atrás dela, que de uma lenta caminhada, esticou o passo até que estava correndo.
O que aconteceu? Leitor, você ainda está aqui? Como eu poderia saber? Como eu poderia...

Eu acho que estou sozinha aqui.

Eu falo com o vazio.

Isso me deixa em profunda agonia.

O que está acontecendo comigo? Eu preciso me apressar e falar com o autor, rápido!

Se eu ficar sozinha, vou enlouquecer aqui.

As Incríveis Aventuras DeOnde as histórias ganham vida. Descobre agora