Pura maldade!

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A torre da criação é enorme! Estou surpresa, mesmo que não estejamos tão perto, podemos vê-la claramente. E Maria, como sempre, parece triste e séria.

- Mas que droga! Eu não estou triste! Por que eu estaria? Por não saber quem sou? Isso é tolice. Quem iria querer ser alguém numa história como essa?

Maria... desculpe, eu não quis dizer isso. Acho você bem legal.

- Hm. obrigado, eu acho.

Hã? Por que ficou vermelha? Está bem de saúde?

- Droga. - Ela suspirou. - Você não deixa nada escapar mesmo.

Perdão! Mas esta é minha função!

- Você tem razão. - Ela finalmente deixa escapar um sorriso!

- Aí! Por que está sorrindo? - Grita alguém, atrás de nós.

Me viro junto com Maria, apenas para ver um homem de chapéu. Ele parece irritado.

- Quem é você?

- Eu estou aqui para atrapalhar vocês! Sou o antagonista. E se tem uma coisa que odeio, são pessoas felizes.

- Eu tenho a sensação que já o vi antes. Então, você é o vilão do protagonista. Odeia ele?

- Protagonista... - Ele põe a mão em seu queixo. - Fala daquela criança? Estou procurando por ela, faz um bom tempo.

O protagonista é uma criança?

- É isso aí. E quando eu encontrá-lo... farei com que fique triste e deprimido! Definitivamente.

Devemos deixar ele fazer isso?

- Eu acho que não. - Maria se vira para o antagonista. - Ei! Você não pode fazer mal ao protagonista. Ele é uma criança e precisamos dele.

- Então, vocês entrarão em meu caminho? - Ele sorri cruelmente. - Nesse caso... vou usar minha arma secreta contra vocês! Estão preparadas?

Claro que não! Espera um pouco, vamos conversar!

- Sem conversa! Aqui vou eu!

- Narradora, fique atrás de mim! - Maria rapidamente se lança entre mim e o antagonista.

Maria, não! Vai se machucar!

- Eu nunca mais voltarei! - O homem de chapéu grita, quando olhamos, ele está indo embora. - Sofram com isso!

Ei... Isso aí é o ataque dele? Não parece muito agressivo. Aí, Maria. Pode sair da minha frente, vamos.

- Uh... certo.

Você parece frustrada, está se sentindo bem?

- Não estou frustrada! Esse cara que apenas era... excêntrico.

Sei... bem, acho que você não é uma heroína.

- Isso foi ofensivo. Apenas vamos continuar, a torre está próxima.

As Incríveis Aventuras DeOnde as histórias ganham vida. Descobre agora