Coincidências da vida 34

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Coincidências da vida

Capítulo 34

Os dias se passaram bem rápido e logo chegou o dia da Maria e do Rodolfo irem para Sevilha, eles embarcaram bem cedo e a tarde chegaram.

-Bem vindo a Espanha.

Maria fala assim que eles saem do aeroporto.

-Quero conhecer a cidade junto com você.

-Vou te mostrar sim, mas vamos porque quero descansar e amanhã ir visitar o túmulo do meu pai.

Eles pegam um táxi e vão para o hotel que haviam reservado.

-Você esta triste né?!

Ele vê que ela estava cabisbaixa.

-Sinto saudade do meu pai, é isso, mas ele esta feliz por mim, não importa onde estiver, ele sempre vai estar comigo.

Rodolfo a abraça lhe confortando.

-Vou ficar com você sempre, em todos os momentos.

-Obrigada pelo apoio.

Eles não saíram do hotel, descansaram e depois do jantar foram dormir.

Manhã seguinte

-Já estou pronta, podemos ir.

Maria fala desanimada.

Eles saem do hotel e vão até uma floricultura para comprar flores e depois de mais alguns minutos chegam no cemitério. Ao chegar no túmulo do seu pai, Maria se abaixa sobre a lápide e chora muito, ela estava de joelhos sobre o gramado, e Rodolfo a olhava triste, por ver o sofrimento dela.

-Ai papai, você me faz tanta falta, mas eu sei que o senhor esta melhor agora, e eu estou feliz meu pai, as coisas melhoraram..

Ela não conseguia conter o pranto e não conseguia terminar de falar. Rodolfo se abaixa perto dela e a abraça.

-Você sempre será o meu herói pai, e eu sempre me lembro dos seus conselhos e de tudo o que me disse.

Ela coloca as flores sobre a lápide e passa seus dedos contornando o nome dele.

-O Rodolfo está aqui comigo, ele me faz bem, e gosta muito de mim, e agora sei o que é amor de verdade e não me sinto mais sozinha..

Ela conversava com o seu pai com todo o amor, lhe contando tudo o que estava acontecendo em sua vida, e Rodolfo apenas a apoiava naquele momento e não saía do lado dela, lhe cortava o coração ver ela chorando daquela forma, mas ele sábia que era um desabafo e também uma forma de estar mais perto do pai dela.

Depois de vários minutos ali ela se despede e eles saem do cemitério. Maria estava bem abalada, ela sempre ficava muito triste quando ia visitar, mas sentia algo bom ao falar com o seu pai, era como se ele a ouvisse, e uma forma de estar mais perto.

Eles vão almoçar em um restaurante e ao chegar Maria para antes de entrar na porta.

-Esse restaurante é caro Rodolfo, não posso gastar tanto.

-Não se preocupe Maria, somos uma casal, e também não há nenhum impedimento eu pagar pra você, tenho condições pra isso, e não me importo com essas coisas, e você sabe.

Rodolfo pega na mão dela e a conduz para sentar em uma mesa que ficava em um canto, perto da janela.

-Não gosto que você tenha gastos comigo, tenho que me habituar no que eu posso pagar.

Coincidências da vida (CONCLUÍDA)Where stories live. Discover now