Capítulo 24 - Se eu soltar essa mão... ❤

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- O George me beijou. - Disse, mas me arrependi ao ver seu rosto surpreso me encarando.

Porque eu disse isso?

- O que? - Ele disse alto.

- Bem eu... Eu não sei o porquê... Ele só...

- Ele te beijou? Eu já sabia... Quando eu vi a cara dele... - Resmungou com raiva, enquanto eu via seu punho se cerrar. - Você gostou?

- O que? - Engoli em seco.

- Perguntei se gostou. - Reiterou.

- E-Eu... - A porta do elevador se abriu.

Eu apenas saio. Estava morrendo de vergonha. Eu não acredito que da minha boca tinha saído aquela coisa patética.

Saímos pela porta do edifico. O movimento de pessoas estava pouco, mas suas mãos seguraram meu braço e atraíram os poucos olhos para nós.

- Alana! Se ia beijar ele porque me beijou? Foi para matar a saudade?

- Claro que não! - Puxei meu braço, virando meu corpo para ele. - Eu disse que ele me beijou e não o contrário. Foi repentino.

- E você não sentiu nada?

- Bem... E-Eu...

- O que? Você o que? - Ele continuou a me mirar com seus olhos verdes.

- Eu não senti nada, ok? Ele me pegou de surpresa e foi só isso. - Expliquei, abrandando a voz.

- E você não sentiu nada com nosso beijo também? - Entrou no assunto.

- Diego... - Suspirei.

- O que? Vai fugir do assunto? Fala sério Alana. - Abri meus olhos e ele estava mais próximo de mim.

Com um toque, ele levou seus dedos ao meu cabelo e colocou uma mecha que voava com a brisa atrás da minha orelha.

- Porque eu senti. Somos adultos agora, não acha ridículo ficar correndo de mim? - Pergunta e eu me sinto totalmente apegada a sua voz.

- Você disse que deveríamos começar como colegas de classe, lembra?

- Que se dane essa merda! - Dessa vez foi ele que me puxou.

Puxou meu corpo contra si e colocou suas mãos grandes atrás da minha cabeça, acariciando minha nuca e levando suas unhas a dança por meu cabelo.

Aquela eletricidade ia terminar nos deixando em curto circuito. Ele me beijou novamente, apaixonadamente. Como nunca antes.

Sempre parece o primeiro beijo.

Eu estava envolvida pelo aroma gostoso que vinha dele. Pelos sons que nós emitíamos, sons de prazer por estar novamente junto um do outro. Era quase um pecado não fazer algo tão bom.

Todos os meus pensamentos estavam contorcidos naquele momento e eu não conseguia pensar em nada além de beijar aquela boca com um sabor tão maravilhoso e tocar aquele corpo rígido que me deixava inteiramente ligada à ele.

- Espera! - Empurrei-o para longe.

Ele me levou para ele novamente, encostando nossas testas. Assim pude sentir seu hálito em mim e ficar quase embriagada.

- O que? Quer parar? - Ele pergunta. Eu mordisco meu lábio inferior e um sorriso malicioso surge em seus lábios.

- Não é isso. É que é errado passar dessa linha, Diego. Eu não quero isso e... Estamos na frente da sua empresa. - Ele me olha um pouco e apenas acaricia meus cabelos mais uma vez, afastando sua testa da minha.

O preço de amar a CristoWhere stories live. Discover now