14. namorada falsa?

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Rafaela.


Hoje é o primeiro dia de aula após as férias, e eu estou sem falar com o Geek desde a última vez que nos vimos.
Recentemente também soube que ele conseguiu uma vaga em um dos alojamentos no campus, então assim que ele se mudar definitivamente, vou perder minhas caronas com ele e vou passar a vê-lo menos ainda.
Eu ainda sinto a falta dele, e embora Froy seja um namorado incrível e me faça esquecer dos problemas, ele nunca vai ser um amigo como o Geek.

Bufei entrando na cozinha e larguei a bolsa no pé da mesa, minha mãe percebeu que eu não estava no meu melhor dia e tentou ajudar.

— quer levar mais waffes para a viagem? Eu coloquei num saquinho pra você.

— não tenho mais 5 anos mãe, estou indo para a faculdade e não para o jardim de infância.

Meu pai me olhou feio e retrucou.

— agradeça sua mãe. Ela só está sendo prestativa.

— desculpa.. Não queria ter que ir pra aula hoje.- bufei.

Eles não disseram nada, então preferi encerrar a conversa também.
Me levantei para sair antes de dar o horário e aceitei o saquinho com os waffes.

— obrigada.

Peguei a bolsa no chão e dei tchau pra eles, segui para fora e quando terminei de descer os degraus vi algo que fez meu dia mudar.

Ele estava esperando por mim.

E não estava sozinho, o sorriso de sempre o acompanhava novamente

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E não estava sozinho, o sorriso de sempre o acompanhava novamente.
Meu peito se encheu de alegria e eu me aproximei vendo-o tirar as chaves do bolso.
Ele destravou o carro e me chamou para entrar.

— você vem?

— ficou esperando por mim?

— claro. você vai precisar de carona não é? Ou o Froy vem te pegar?

— não, ele ainda não tem carro..- entrei sem demora e joguei a bolsa no banco de trás.

— então vamos nessa, morena. Hoje é nosso primeiro dia de aula e não podemos nos atrasar.

Ele seguiu o caminho todo assoviando e parecia feliz, nós não conversamos muito, mas foi mais pelo meu medo de perguntar sobre o novo relacionamento dele.
Nós chegamos no estacionamento do campus e ele olhou pra mim depois de parar o carro, sorriu e me deixou com um frio na barriga.

Era estranho e ao mesmo tempo reconfortante estar ali de novo, olhei pra ele sem conter o sorriso no rosto e confessei.

— eu senti falta disso.

Guilherme segurou minha mão me deixando com o coração acelerado e respondeu me olhando nos olhos.

— eu também.

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