👑 SᴡᴀɴQᴜᴇᴇɴ ✓ •M̶i̶s̶t̶a̶k̶e̶n̶ I̶d̶e̶n̶t̶i̶t̶y̶•

Cap 16

#BooaNoite

“Quero que essa noite dure para sempre” – Regina desejou mentalmente ao fechar os olhos.

- Finalmente chegamos a essa cidade – A mulher desceu da carruagem irritada, não só com a demora pela viagem, mas pelo que sua filha deveria estar fazendo nesse exato momento.

- Condessa Cora seu marido ainda não chegou a cidade – Um dos homens que acompanhou a mulher falou.

- Quando ele chegar eu quero falar com ele imediatamente – Ela falou autoritária e entrou na hospedaria, onde suas filhas estariam – Quais são os quartos de Regina e Zelena?

- Aquele é o de vossa filha mais velha – Kristoff apontou para o da direita – e aquele da mais nova – Apontou para o quarto que era ao lado de Regina.

- Ambas estão em seus quartos? – ela sabia da resposta. Kristoff perdeu a cor, engoliu a sua saliva e respirou fundo três vezes.

Emma parou seu cavalo e desceu primeiro, ajudando Regina descer em seguida, o dia ainda não havia amanhecido, mas o sol já dava sinais que iria nascer. Regina se sentia radiante depois de tudo que viveu com Emma.

- Nós veremos mais tarde, meu amor – Regina acariciou o rosto de Emma.

- Mal posso esperar Gina – Emma beijou a palma da mão da mais nova.

- Nem eu, minha Emms – Regina se aproximou, levantou um pouco os pés e selou os seus lábios no de Emma. As borboletas em seu estomago deram sinais de vida e ela sorriu entre o beijo. A sensação que Emma tinha não era diferente, então deixando-se levar pelo momento, ela puxou Regina e aprofundou o beijo. Quando o beijo chegou ao fim, ambas sorriam sem desviar o olhar. – Eu preciso ir – Regina deu mais um selinho em Emma e se afastou, mesmo querendo muito fica perto dela.

- Até mais, minha donzela – Emma falou baixo enquanto via Regina entrar na hospedaria.

Regina ia subindo sorridente as escadas, ela mal conseguia conter sua felicidade. Mas aos poucos seu sorriso foi morrendo quando ela viu nada mais nada menos que sua mãe parada no corredor

- Ande logo, me diga, onde está Regina? – A mulher falou ameaçadoramente ao homem que estava pálido.

- Estou aqui – Regina tomou a frente e fez sinal para Kristoff sair. Cora semicerrou os olhos e viu sua filha mais velha com o cabelo um pouco bagunçado e o rosto cansado, parecia ter ficado a noite inteira acordada, os pensamentos e as desconfianças de que algo pudesse ter acontecido entre as duas, um ato pecaminoso, veio a sua cabeça.

- Você não se envergonha? – A mulher lhe olhou com nojo – Você passou a noite com aquela...

- Controle sua boca, pois não controlarei a minha se falar algo dela – Regina interrompeu a mulher, que ela não considerava mais como mãe.

- Você... – Cora não conseguiu terminar a frase – Eu não esperava isso de você.

- Não esperava que eu lutasse por quem eu amo? – Regina falou indignada.

- Isso não é amor, isso é um pecado, fornicação, isso é uma abominação.

- Não chame nosso amor assim – Regina aumentou o tom de voz.

- Isso não é amor, não pode existir amor entre duas mulheres.

- Pode e existe – Regina agora estava cara a cara com sua mãe, ambas num duelo bruto de palavras e de tapas sem mãos. – Eu a amo.

- Ela te enfeitiçou – Cora falou nervosa – Ela abusou da sua inocência, ela precisa pagar por este crime.

- NÃO! – Regina respondeu no mesmo estado que a mãe. Neste momento Zelena saiu de seu quarto, após ouvir o grito das duas – Eu a amo e ela não me forçou a nada. Eu a amo de tal maneira que me entreguei a ela e você não pode fazer nada para mudar isso – Cora levantou sua mão e acertou um tapa na face de Regina.