👑 SᴡᴀɴQᴜᴇᴇɴ ✓ •M̶i̶s̶t̶a̶k̶e̶n̶ I̶d̶e̶n̶t̶i̶t̶y̶•

Cap 1

Naquela manhã Regina levantou-se sentindo diferente, uma sensação de que algo Aconteceria lhe acertou em cheio. Depois de fazer seu ritual matinal, ela partiu para tomar seu desjejum com seus pais.

Henry e Cora Mills, Conde e Condessa da cidade de Toledo. Sua dama de companhia, Tinker Bell, puxou sua cadeira para que ela se sentasse. Sua irmã Zelena já estava a mesa. Ela era mais nova que Regina, mas sua aparência era de uma mulher mais velha, o que deixava Regina um pouco enciumada, mas nunca desejaria mal a sua irmã.

- Durante a semana teremos o torneio de Justa - Henry falou.

- Eu odeio esse desporte, é tão violento e brutal - Regina reclamou. Ela via esse desporte como dois animais tentando se derrubar de cima de um cavalo.

- Você terá que ir - Henry falou e Regina fez uma careta, causando uma crise de risos na irmã.

- Não faça isso - Cora a repreendeu.

- Mas por que não Zelena? - Regina apontou para a irmã que ainda ria.

- Ela irá com você- Henry falou tranquilo molhando um pedaço do seu pão de milho no vinho tinto.

- Eu não quero ir - Regina rebateu.

-Será bom minha filha. Haverá muitos Nobres, Cavaleiros, Duques, Membros importantes da corte. Vocês vão - Henry falou firme. Regina não tendo outra solução, aceitou de malgrado a decisão do pai.

Do outro lado da cidade, os nobres competidores chegavam as suas locações no grande terreno onde aconteceria a competição de Justa. Emma chegava com sua amiga/serviçal e com seu irmão, Killian, desmaiado dentro da carroça.

- Finalmente chegamos - Ruby se espreguiçou descendo do cavalo.

- Levamos quatro dias de viagem. - Emma desceu do cavalo - Se ganharmos essa competição passaremos diretamente para as quartas de finais na competição de York - Emma começou a retirar as coisas de cima do seu cavalo, enquanto Ruby fazia o mesmo com as coisas da carroça.

- Seu pai irá estar em Paris? - Ruby perguntou com medo do Duque de Florença, meu pai.

- Creio que não, ele foi chamado para ajudar o País de Gales, penso que deva estar em campo. - Emma pegou uma garrafa d'água e derramou sem pena no rosto do irmão.

- O que... mais que ,,, Sua bastarda - Killian reclamou.

- Pare de reclamar e faça algo útil. Passou a noite inteira bêbedo e ainda desmaiou no chão. Ruby e eu tivemos que te carregar para a carroça. - Emma deu um tapa na cabeça do irmão. Ele se levantou a contragosto e foi ajeitar a armadura.

- A nova armadura ficou boa? - Ruby voltou a medir o corpo de Emma.

- Sim perfeita, você tem uma ótima mão para ser uma ferreira.

- Aprendi com meu pai, você sabe. Quando você não precisar mais dos meus serviços de acompanhante talvez eu vire uma ferreira e more num local afastado.

- Ainda sonhando com seu príncipe? - Emma perguntou debochada. Ruby fez uma careta e Emma gargalhou.

- E você acha que vais encontrar seu príncipe? - Ruby perguntou da mesma forma, mas Emma nada falou - Ou princesa? - Ruby falou baixo, mas Emma ouviu. Ruby deu uma breve corrida para se afastar de Emma , ela conhecia a fúria da mulher de olhos verdes.

Emma continuou ajeitando as coisas, enquanto pensava no que Ruby havia dito. Ela sabia que seria impossível , nenhuma donzela iria se interessar por ela, até que porque o fato de ser mulher não ajudava muito, Emma descobriu seu interesse por mulheres aos 15 anos, quando ela viu uma mulher desconhecida tomando banho nua, num riacho, durante o verão. Desejou ardentemente a mulher por meses, mas se torturava por ter tais pensamentos pecaminosos. Até que no verão seguinte, ela voltou ao riacho e a mulher novamente tomava banho lá. Dessa vez Emma se sentou a pedra e observou a mulher. Ela estava numa distancia segura a mulher não poderia vê-la. Quando a mulher terminou seu banho, Emma a seguiu até a cidade, onde descobriu que ela morava num prostibulo. Foram mais alguns meses de tortura, até que resolveu se abrir com Ruby, que pediu a um dos empregados que levasse uma carta de Emma até a mulher. Na carta Emma assinou com Killian, quando elas marcaram o encontro, Emma observou a mulher esperar seu irmão na floresta de longe. Quando a mulher decidiu ir embora Emma também iria, mas foi pega de surpresa pela mulher que sabia de sua presença. A mulher que se chamava, Ariel, ensinou Emma coisas que ela nunca mais esqueceu. Ariel foi seu primeiro amor, foram 2 anos sustentando a puta, até que um dia Emma a viu entrar em sua casa com 3 homens e se viu de coração partido, afinal a mulher dizia que depois dela nunca mais se deitara com nenhum outro homem. Ao passar por essa terrível decepção amorosa se deitou com algumas serviçais do seu castelo, evitava falar de casamentos e sempre que seu pai tentava propor algum, ela logo se esquivava