Capítulo 3

3.9K 431 476
                                    


Oi queridxs....Voltei kkkkkkkk

Vou tentar postar o próximo mais rápido possível. Curtam e comentem, quero saber o que estão achando da historia. Beijinhos e até mais 

SEM REVISÃO

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------


 Rixon

O carro estava em um silencio mórbido. Minha mãe dirigia séria, seu olhar estava fixo no transito e eu olhei pela janela. Fiquei observando a rua e ainda tentava entender o que havia acontecido alguns minutos antes. O Sr. Grant havia me defendido? Aquilo era mesmo verdade ou eu tinha tido um delírio? O pai da Sarah sempre implicava comigo, mas havia me defendido, um gesto que nem mesmo minha mãe havia tido. Era meio difícil de acreditar, mais difícil ainda era entender o porque minha mãe havia aceitado a oferta de jantar do Sr. Grant.

Eu conhecia a família da Sarah há muitos anos e sabia perfeitamente que minha mãe não ia muito com a cara da Sra. Grant, mãe da minha amiga. Sempre criticava as demonstrações de afeto que os pais da Sarah faziam em publico, nunca foi de dar força para a minha amizade com a Sarah e agora aceitava ir jantar na casa dela. Aquilo era estranho demais. Eu conhecia muito bem a Sra. Katherine Smith para desconfiar das suas intenções. Primeiro: ela não havia dito nada comigo por ter batido no James. Segundo: tinha aceitado com muita boa vontade o convite do pai da Sarah. Eu sabia que ela estava tramando alguma coisa, só não conseguia imaginar o que era.

Durante o trajeto até a minha casa, eu fiquei martelando aquela atitude da minha mãe, mas não consegui chegar a nenhuma conclusão. Quando paramos em frente a minha casa, minha mãe desligou o carro e eu desci sem falar nada. Fui na frente, abri a porta da sala e fui em direção as escadas. Eu iria subir para o meu quarto, mas a voz da minha mãe soou atrás de mim.

-Rixon, venha aqui.- ela chamou.

Eu parei, me virei e desci os poucos degraus que eu havia subido. Minha mãe estava parada no meio da sala. Sua expressão estava séria e ela me encarava com raiva. Sabia que aquele silencio dela desde que saímos do colégio não era bom. Quando ela não esbravejava na hora, era porque estava guardando a raiva. Sempre foi assim comigo.

Caminhei até ela e parei na sua frente. Eu abri a boca para perguntar o que ela queria, mas não deu tempo de dizer nenhuma palavra sequer. Antes que eu dissesse qualquer coisa, senti um tapa queimar no meu rosto. Não posso dizer que fiquei surpreso com sua atitude, mas mesmo depois de tantos anos e sabendo da sua forma de ser, eu senti mais uma fagulha de ódio sendo colocada no meu peito. Ela ainda me encarava, e eu a encarei com seriedade.

-É só isso que você tem a dizer?- eu perguntei sério.

Ela pareceu ficar irritada, porque me acertou outro tapa e quando ela levantou a mão para me acertar uma terceira vez, eu segurei seu braço, não com força, mas com firmeza. Já bastava, eu não era uma criança para ser espancada. Não podia ficar aceitando bofetada, por mais que ela fosse minha mãe. Eu não ia mais aceitar.

-Nunca mais bata em mim.- eu avisei e a encarei de cima.

Minha mãe me olhou surpresa, acredito que ela não esperava uma atitude daquelas vindo de mim. Afinal de contas eu sempre fui o filho que aceitava tudo. Talvez fosse até por isso mesmo eu fosse o único que apanhava. Para meu irmão mais velho ela nunca levantou a mão, e para o mais novo ela além de não corrigir, se intrometia quando meu pai chamava a atenção, agora eu...eu sempre fui o saco de pancada, mas eu não iria mais permitir que aquela situação continuasse. Se fosse preciso eu sairia de casa, me virava sozinho, mas não aceitaria mais que ela tocasse em mim.

Sarah #Wattys2019Onde as histórias ganham vida. Descobre agora