Pela manhã Hector ajudou a arrumas crianças para o café da manhã, que foi no jardim do hotel. Foi tudo tranquilo, a Helen parece outra pessoa na presença dele. O Tulio segue focado no celular.
Logo após o café. Hector, Tulio e Helen saem do hotel para resolver negócios. Ontem a noite Hector disse que será a inauguração de um restaurante em que ele desenhou a planta. Fico orgulhosa por ele.
Tassia e eu aproveitamos o dia com as crianças, passeamos, brincamos. Aproveitamos muito. Laura e Lorenzo não se desgrudam, assim como não brigam, eu nunca tinha visto irmãos que não brigava, eles deviam ser colocados no museu, como exemplo.
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Quando a noite chega e junto com ela Hector. Ele me ajuda a da banho nas crianças, que fazem a maior festa no banheiro, jogando espumas e brinquedos por todo o banheiro. Nem o Enzo escapa, Hector faz um moicano cheio de espuma no cabelinho dele, Laura e Lorenzo também entraram na onda dos penteados espumados. Ao fim, limpamos o banheiro todo, enquanto a Tassia os vestiam.
—Meninas a inauguração é as 20h, vocês podem ir se arrumarem, eu fico com ele.
Tassia e eu saímos para nos arrumar. Tassia é mais alta que eu, seus traços são meigos e amigáveis, exatamente como ela é. Faço uma coque em seu cabelo — como a mesma me pediu— e termino com uma maquiagem suave, ela ficou mais linda do que já é.
Me visto com um vestido que e Isa me presenteou, a beleza. É um vestido liso de seda, preto com pedras prata na borda, as costas é nua. Uma roupa assim merece uma boa maquiagem, pego minha maleta e faço um reboco completo no rosto. Deixo meu cabelo solto, mas enrolo algumas mechas, acho que estou pronta, não me reconheço. Hector adentra no quarto e fica em pé na porta me olhando.
—Vai ficar parado me olhando?
—Claro que não.— ele caminha em minha direção, pega minha mão e a beija. Ainda bem que Tassia está no banheiro.
— Você esta linda.
—Obrigada. — realmente eu estou. — Vamos?
—Estou esperando Helen, mas ate agora ela não chegou.
—Quer que eu vá chama-la?
Me sinto uma idiota ao perceber o que eu acabei de oferecer.
—Pode fazer isso?
—Sim. — digo enquanto surto mentalmente.
O quarto é o numero 60, finalmente acho, bato três vezes na porta, até escuta ela dizer 'entre', então abro a porta.
—O que faz aqui?– ela me olha com tanta raiva que tenho a impressão que ela vai me matar.
—O Héctor pediu para te chamar.
—Só falta eu passar o perfume, pode pegar pra mim no banheiro.
—Vai falar por favor?–ela arqueia as sobrancelhas
—Por favor...
Vou ate o banheiro, e procuro o perfume, escuto a porta do banheiro ser fachada, tento abrir, mas não consigo, esta trancada.
—Abre agora Helen. –grito
—Empregadas não vão em inaugurações, boa noite.–Escuto a porta da frente ser fechada.
O desespero me toma, chuto a porta, bato e grito por socorro, não adianta ninguém vai me escutar.
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Autora
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Livro atualizado no dia 04/02/2022
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Procura-se uma babá (CONCLUÍDA)
RomanceMônica é gentil, doce e forte. Sempre lutou por seus sonhos e foi por isso que aceitou o emprego de babá. Era para ser um emprego simples e comum, mas um drama, dois gêmeos, sequestro, e muitas revelações, não faziam parte dos planos de Mônica. Agor...