— Só não fique no meu caminho. Empregada. — ela insiste.


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O fim da tarde já esta preste a chegar, mas seguimos na estrada rumo a Seattle. Lembro quando eu e minha irmã passamos uma temporada na cidade, na casa da tia Pillar, eu não gostava daqui, sempre chovia não importava o horário. E como a minoria dos brasileiro e filha de uma, eu amava o sol — isso eu puxei da minha mãe— e aqui nem sempre ele aparecia, gostava de brincar e preferia que fosse seca. Anos depois eu retornei e conheci o Guto meu ex. Então aqui não me trás lembranças tão agradáveis como gostaria que tivesse sigo.

Já é noite quando chegamos no Hotel. Helen e o Tulio subiram cada um para seus quartos que fica no oitavo andar. O quarto de Hector é o mesmo em que as crianças vão ficar e eu vou dividir o quarto com a Tassia. Ambos os quartos ficam um ao lado do outro no nono andar.

Tassia e eu aprontamos as crianças para dormir, eles estão muito cansados devido a viagem, então não foi difícil. Já no meu quarto e da Tassia, tomo um banho. 

Batidas são depositadas suavemente na porta. Abro e é o Hector.

— Quer da um passeio? — Ele pergunta. Sua roupa mostra que ele já estava com isso planejado. .

Olho sob o ombro pra trás, e vejo a Tassia esconder um sorriso enquanto abana as mãos.

— Vou me trocar. — Digo enquanto fecho a porta.

Visto uma calça, blusa de manga longa e pego um casaco. Acompanho Tassia até o quarto do Hector a deixando com as crianças.


Hector me trouxe no maior ponto turístico da cidade. A Space Needle, nenhum lugar que eu tenha visitado até hoje, se compara com a vista desse lugar. Estamos contemplando a vista, que nos mostra as luzes acessas dos prédios e casas ao redor, é simplesmente envolvente.

  — Meu bisavô ajudou na construção dessa torre. Quando eu era pequeno meu pai sempre me trazia aqui e contava historias sobre o homem que ele era. Desde então me empenhei o máximo para ser um pouco parecido profissionalmente.

— Sua família tem um bom histórico. — Digo ainda observando as luzes de Seattle.

— Já tinha vindo aqui antes?

Penso um pouco se devia contar que fui pedida em noivado aqui.

— Sim, ali — aponto para um lado. — foi onde fui pedida em casamento.

Hector continua olhando para o local, mesmo eu não estando apontando ainda.

— Você é noiva? — Ele pergunta enquanto franze as sobrancelhas, velho seu brilho diminuindo, não consigo evitar a risada.

— Não, não...Era, mas ele decidiu se casar com minha prima.

É uma ferida curada, mas, me sinto patética em ter passado por isso.

— Que otário.

Concordo silenciosamente. Que otário.

Hector e eu entramos no restaurante SkyCity, ele está lindo com as velas nas mesas, as luzes combina com a paisagem.


— Quais gêneros de livros gosta de ler? — Hector pergunta enquanto bebe vinho branco.

—Vários. Romance, terror, suspense, fantasia...

— Era para eu ter perguntado de qual você não gosta. — ele sorri.

— Sim. — digo rindo. — Trabalhar em uma biblioteca me fez ter tempo para expandir meu gosto literá... — não consigo terminar a frase  quando vejo Guto adentrar no restaurante com Eliza minha prima.

— O que foi? — Hector pergunta ao olhar para trás.

— É meu ex e minha prima. — dou um gole no vinho enquanto me afundo na cadeira para não ser vista. Mas não funcionou, eles já vem na nossa direção..

— Mônica! Quanto tempo. — exclama Guto.

— Oi, sim muito tempo. Esse é o Hector. Hector esses são Guto e Eliza.

Invés de Hector os cumprimentar com um aperto de mão, como eu achei que faria, ele põe a mão sobre a minha por cima da mesa.

— Olá. — ele diz, os olhando rapidamente.

Sinto o constrangimento deles de perto. Com sorrisos falsos, eles se afastam da mesa.

— Obrigada. — digo ao Hector que ainda tem sua mão sobre a minha, fazendo um leve carinho.

— Ele foi um idiota Mônica. Não se troca alguém como você.

Suas palavras confirmam algo que eu demorei muito tempo para reconhecer.



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Autora

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Livro atualizado no dia 04/02/2022 

Procura-se uma babá (CONCLUÍDA)Where stories live. Discover now