Reconfortante-3

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Boa Leitura... Degustem

Itália/Roma-Fevereiro

O dia já começou mal para mim, o bebé da baronesa se queixou e em compensação tive trinta minutos de gritaria com direito á puxões de orelha e conselhos maternais.

São 5:00AM e estou na minha centésima flexão de braço, me ajuda a pensar e ultimamente tenho pensado demais, estratégias e varias formas de acabar com todos os Kazama, mas o mais estranho é que Alessandro Kazama parece não temer, anda em público e até abriu uma boate nova.

Estou suado e sinto-me mais vivo agora, sigo para o banheiro mas não sem antes varrer o meu quarto com os olhos em busca de algo fora do lugar, tiro o calção de treinamento e entro no box abrindo a torneira do chuveiro e deixando a água fria escorrer pelo meu corpo. Soube que a máfia siciliana voltou a agir e dessa vez vários polícias foram mortos, estão deixando de se esconder para aparecer em público e isso é mau principalmente para nós que somos os chefes do crime, deixar máfias assumirem nossas regiões é um gesto de fraqueza o que pode fazer com que as famílias abaixo da nossa queiram que papà deixe de comandar passando o cargo a outro chefe de família.

Na verdade algo está acontecendo e sei que papa por algum motivo não quer que eu saiba o que na minha opinião é ridículo uma vez que ele sempre fala tudo sobre as famílias e suas preocupações.

Depois do banho coloco minhas loções e sais de banho em ordem, limpo o chão e entro no closet praguejando pois algum ser humano juntou minhas roupas longas com as curtas, a camisa está desjeitada no cabide e um pouco amassada, os sapatos estão em uma ordem estranha e minhas gravatas misturadas em cores. Cerro os dentes e arrumo tudo pacientemente, a pessoa que se atreveu a fazer isso queria claramente deixar-me nervoso e conseguiu positivamente, os sapatos em ordem, gravatas arrumadas das mais escuras ás mais claras, camisas devidamente engomadas e em seu devido lugar e paletós também bem arrumados.

Olho para o relógio e já passou uma hora e meia, visto rapidamente deixando minha toalha devidamente pendurada, penteio o cabelo para trás e coloco minha jaqueta preta. Duas horas se passaram e sei que Mamma quer todos todos na mesa para a primeira refeição do dia, sempre foi exigente quando se tratava de refeições e lealdade uns com os outros.

Pego a chave do carro colocando no meu bolso traseiro e desço em direção a cozinha, o dia será longo e com certeza cansativo. Estão todos na mesa excepto Danna que ainda prefere isolar-se, tem passado mal e da última vez que saiu do quarto caíu no meio do pátio na ala de recriação.

—Bom dia. —cumprimento a todos e sento-me ao lado de Papà onde é o meu lugar, o lado de Giordana está vazio como vem acontecendo nas últimas semanas.

—Bom dia filho —, Papà diz limpando a boca. —demorou demais não?

—Estava ocupado. respondo com os olhos atentos á minha xícara de café.

—Ocupando... —mamma diz parecendo pensativa, mas só parece mesmo pois ao contrário de quando ela está realmente pensativa suas sombracelhas não estão juntas mostrando as poucas rugas de só notam-se quando ela faz isso. —estava arrumado o quarto você quer dizer.

—Sim. —sussuro sem ânimo enquanto coloco a xícara de café na boca.

Foi ela, não restam dúvidas de que foi ela.

—E como você se sente mio bambino. —pergunta sorrindo.

Minha mamma não é uma mulher normal, sua dupla personalidade assusta muitas pessoas mas eu gosto disso nela pelo facto de á tornar imprevisível.

O Filho do Barão [COMPLETO]Where stories live. Discover now