[6.seks] • talk me down

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Louis cutucou o rapaz com rispidez após três tentativas falhas, a primeira reação do cacheado foi franzir as sobrancelhas, não muito feliz por ter sido acordado naquele minuto, mas ao ver o Tomlinson em sua frente, fez um esforço para expulsar o sono do corpo, esticando-se na branca com dificuldade, os ossos das suas costas se estalando pouco a pouco.

– Louis? O que foi? – Harry se alarma, levantando para ficar próximo do garoto. – O soro não está descendo? – Continua, atravessando a cama de casal para poder conferir se havia algo errado, sua expressão suavizou um pouco após ver tudo sob controle, sentando-se de forma desajeitada no espaço vazio da cama. Respirou fundo, acariciando a bochecha de Louis com atenção, vendo que o garoto parecia um pouco melhor. – O que está sentindo?

– Me sinto mais disposto mas, meus músculos ainda doem. – Louis reclama, procurando molhar a garganta com saliva ao perceber a sede. – Eu quero água, Hazz.

– Claro, já volto. – Harry diz apressadamente, com passos rápidos até uma mesinha onde alguns copos e tubos de remédios estavam, colheu o copo transparente, adentrando outra porta distante que Louis supôs ser o banheiro, o tatuador voltou com o copo cheio, ajudando o menor a se sentar com as costas na cabeceira da cama, lhe entregando com cuidado após perceber que o moreno tinha força para conseguir se lidar sozinho. – Quer mais alguma coisa?

– O que é isso que eu estou vestindo? – Tomlinson franze as sobrancelha, notando as vestes largas e parecidas com um pijama.

– Você não lembra? – Pergunta com certa curiosidade. – Você vomitou meia hora depois do paramédico terminar de injetar o remédio, eu fiquei meio preocupado... – O cacheado respira fundo, colocando o copo de vidro no criado mudo após Louis finalizá-lo. - Mas ele disse que era bom, provou que o remédio estava fazendo efeito.

– O que aconteceu comigo? – Louis fora direto, olhando no fundo dos olhos verdes do Styles, que parecia meio incerto do que dizer. – Harry, eu vou enlouquecer se você não me contar.

– Você foi dopado, amor. – Responde, Louis precisa de alguns segundos para raciocinar. – Boa noite cinderela. Foi provavelmente na bebida que você tomou que Nick te ofereceu. – O tatuador continua, travando o maxilar. – Ele diz que jura pela própria morte que não sabia, mas eu não consegui acreditar.

Louis fica quieto, olhando para a própria mão com a injeção injetada, tentando e se esforçando e muito para conseguir lembrar de alguma coisa, mas algo notório na sua mente só vem em cortes, lembra de quando Nicolas começou a zoá-lo por Louis confirmar que teve um momento com Harry no banheiro, depois passa para o Harry começando a beijá-lo no sofá, e em seguida todas as coisas de anteriormente.

– Perrie havia inventado de te levar para o hospital, mas eu não quis. – Harry permanece com os olhos baixos. – Você é menor de idade, e apesar de eu meio que ser considerado seu responsável agora, eu tinha certeza que iriam chamar seus pais, e se você saiu de lá por algum motivo ruim, não queria dar a chance de te encontrarem em um hospital dopado. – Ele riu sem humor. – Por sorte Steve retornou com paramédicos da festa, e eles te ajudaram, pelo visto deu certo.

– Obrigado, chamar meus pais não seria nada bom. – Louis olha para Harry com um sorriso mínimo nos lábios. – Ainda bem que você não fez isso.

– Eu me perturbei por causa disso por horas, não sabia se tinha feito o certo. – Harry sorri, segurando a mão de Louis com carinho. – Mas você não está com raiva de mim, isso alivia muita coisa.

– Por que você não voltou para o apartamento?

– O médico falou que você precisava repousar algumas horas antes de pegar a estrada, então, quando você quiser. – Responde, dando de ombros para o garoto. – Steve deixou esse quarto para você descansar, mas ele não está mais na cidade, foi fazer algum show lá no Canadá.

walking the wire | lwt+hesWhere stories live. Discover now