[10.ti] • the blackest day

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[n/a: quem é vivo sempre aparece não é mesmo?

nao vou me prolongar muita coisa por aqui, mas saibam que repudio meu sumiço de 2 ou 3 anos (?), bloqueio de escrita é uma coisa que nao desejo nem pro meu pior inimigo

um adicional; a fic já estava na reta final como eu planejei ainda na época ativa, nao esperem uma surra de capitulos (que vão ser postados na sexta por esse horário)

nem sei se ainda alguém lembra da fic, mas cá estou eu cumprindo minha promessa de retorno :) aproveitem!!]


No caminho para o hospital, Harry ficou com receio de Louis desmaiar ou acontecer alguma coisa de ruim em cima da moto, enquanto os dois se dirigiam até ao local, mas Louis estava tão perdido nos próprios pensamentos que dificilmente se soltou do tatuador que fez abraçá-lo enquanto dirigia a moto potente, sendo cuidadoso com o acelerador ao mesmo tempo que queria que Louis se acalmasse.

Antes que Harry pudesse pensar em estacionar, na ala emergencial, Louis saltou da moto atrás do balcão para que pudesse se informar onde estava sua mãe, felizmente, por ser o hospital em que sua mãe trabalhava, ele era bem conhecido pelo fato de acompanhar sua mãe uma vez ou outra nos plantões, então, quando a recepcionista o viu, uma senhora bem simpática chamada Marlee, era de fato que ela já sabia o que tinha acontecido, ignorando o papo furado e logo explicando que Jay estava passando por procedimentos que envolviam exames, mas que era pra ele aguardar em tal andar, que era quando ela seria encaminhada para lá, o moreno foi informado que sua irmã e um amigo já estavam lá por cima.

Desesperado, correu para o elevador, onde o botão foi apertado repetidamente como se fosse fazer descê-lo mais rápido, ele olhou de relance para ver se Harry o acompanhava, mas percebeu que ele ainda tinha ido estacionar a moto, e sinceramente, ele não estava com a calma necessária para esperar o tatuador.

Ao sair da caixa de metal, roendo o que ainda lhe restava de unhas, conseguiu avistar Niall e sua irmã, Fizzy, no final do corredor. Ela estava ocupada e aflita conversando com alguém no celular, e o amigo viu Tomlinson imediatamente, como se já estivesse esperando pela sua presença.

- Hey. – Diz o irlandês, puxando Louis para um abraço rápido e acolhedor, mesmo que Louis estivesse fora da realidade olhando para todos os lados procurando por algo que pudesse notificar que sua mãe estava bem. – Ela chegou desacordada no hospital, vim com a sua irmã e tenho a chance de ser preso porque eu preferi dirigir por ela, ela não parava de tremer.

- O que aconteceu? – Lou pergunta com a voz firme, tentando disfarçar o seu desespero, mas é claro que Niall o conhecia o bastante para não perceber isso. – Como isso chegou a esse nível?

- Eu não sei muito. – Niall suspira – Eu fui até a sua casa para tentar alguma informação sobre as coisas para você, mas já na porta eu já ouvi uma gritaria enorme, e a porta estava entreaberta. Foi tudo muito rápido, dei de cara com a sua mãe desmaiada no final da escada, a Fizzy estava tentando acordá-la, Lottie brigava com o seu pai no topo da escada e as gêmeas tentavam fazer Ernest e Doris pararem de chorar.

Merda. Merda. Merda.

- Fizzy estava em choque e conseguia falar poucas coisas, só pediu para eu levar Jay até o carro porque a ambulância iria demorar em cerca de vinte minutos para chegar. – Os dois olham para Fizzy, que tinha o celular levado ao ouvido e a outra mão na cintura, andando de um lado para outro totalmente pálida. – Foi quando ela ia dirigir, mas sua mão tremia tanto que não conseguia encaixar a chave atrás do volante, então, eu decidi dirigir, deve ser um pouco pior eu ser preso do que acontecesse algo pior com o nervosismo dela na hora de dirigir. Então, ela foi atrás com a mãe tentando acordá-la, sem sucesso... Enfim, agora estamos aqui.

walking the wire | lwt+hesWhere stories live. Discover now