Capítulo 9 - Revelação e Aproximação

858 64 13
                                    

NOTAS:

Revelação bombástica.

–--

__ COMO ASSIM VOCÊ SIMPLESMENTE A BEIJOU? – Tiago começou a gritar quando, no dormitório, Alvo lhe contou tudo que aconteceu no lago –

__ Eu não sei. – disse Alvo meio pasmado – Quando eu vi a gente já estava junto.

__ NÃO ACREDITO! – gritava Tiago em cima da cama – O QUE ELA DISSE?

__ Nada. – disse Alvo como se recordasse o momento – Ela se levantou e correu. Não sei por que.

Tiago andou até a janela com os punhos fechados. Alvo não entendeu a reação do irmão, tornou a deitar-se na cama, fechar os olhos e tentar voltar aquele momento.

PENSAMENTO DE TIAGO:

“Como assim ele beijou a Megan?” – pensava Tiago com raiva – “Eu amo ela, dês do primeiro momento em que ela pisou dentro daquela cabine do trem... E agora o meu queridoirmão, a beija. Eu fui tão burro, se eu tivesse percebido o que estava acontecendo no momento em que os peguei perto demais no casamento... Mas, ela o ama também, eu não posso simplesmente brigar com o meu irmão por ela... O melhor que você faz, Tiago, é esquecer tudo isso, tentar parar de amá-la, ser apenas amigos... Não vai ser fácil, eu nunca senti isso por ninguém, ela é única para mim.”

FIM DO PENSAMENTO.

***

Alvo acabou pegando no sono, e quando acordou Tiago não estava mais no dormitório. Ele resolveu descer até o salão comunal da Grifinória. E lá, encontrou Megan num canto, lendo um livro, parecia interessada demais para dar atenção ao garoto. Mas, também, o jovem Potter mal tinha coragem lhe dizer uma palavra sequer.

Então, totalmente sem coragem, o garoto desceu até o salão comunal para jantar. Lá encontrou Rose toda sorridente tomando suco de abóbora.

__ Por que esse sorriso? – indagou Alvo quando se sentou –

__ Você e a Megan. – disse a ruiva entusiasmada – Tiago me contou, ele não estava nada contente. Mas, vocês estão namorando?

__ O quê? – Alvo engasgou com a comida – Não. Rose, a gente não está nem se falando...

__ Ora, por quê? – perguntou ela –

__ Não sei, deve ser as conseqüências de quem age por impulso. – disse Alvo – Mas, eu não me arrependo se quer saber.

__ Hum. – Rose não ouvira nada, sua atenção estava focada novamente na mesa da Sonserina – Licença. – a garota se retirou da mesa –

Alvo continuou jantando enquanto Rose caminhou para os jardins da escola, logo Scorpius levantou-se como se fosse avisado, e saiu para os jardins também.

__ Rose! Rose! – gritava ele atrás dela – O que foi? Não me parece feliz.

__ Não estou. – respondeu ela sem olhá-lo – O que faz aqui? Sua amigaestá te esperando lá dentro.

__ Amiga? – perguntou Scorpius confuso – Ah Fani Parkinson? Ela é a filha de uma amiga do meu pai. Mas, o que tem ela?

__ Você estava abraçada com ela. – disse Rose sem pensar no que o garoto iria achar –

__ Sim, estava. – disse Scorpius que parecia entender o que a ruiva queria dizer – Mas, eu não gosto muito dela, ela é chata. E parece com a mãe, tem cara de buldogue.

__ Hum. – foi só o que Rose disse, mas, aquelas palavras fizeram-na se sentir feliz novamente –

__ Vamos voltar ao salão. – propôs Scorpius – Eu não jantei ainda, e estou com fome.

__ Vá à frente, Sonserina e Grifinória não se dão bem, seria estranho entrarmos juntos no salão – disse Rose constrangida –

__ Eu não ligo. – Scorpius deu de ombros – Você liga?

__ Não. – disse Rose com firmeza – Então vamos.

Os dois caminharam lado a lado até chegarem ao salão principal, conquistaram alguns olhares e murmúrios. Separaram-se e Rose se sentou ao lado do primo.

__ Você estava falando com o Malfoy lá fora? – perguntou Alvo desconfiado –

__ Não. – disse Rose tranqüila – Eu só tive o azar de entrar junto com ele no salão.

Alvo Severo P. E A Pedra Da RessurreiçãoWhere stories live. Discover now