ATO VI

22 4 1
                                    

Desta vez Sailor Marte ia à frente e o lanterna verde a seguia. Ele não conhecia o interior das estranhas estruturas dos domínions, apesar de a Tropa dos Lanternas Verdes já tê-los enfrentado. Já Rei seguia sua vidência, tanto a hereditária quanto a herdada pelos poderes de Sailor Marte. Dentre a confusão de energia ordeira e maligna, que era intensa e provinha de toda aquela bizarra raça, ela procurava desviar-se das amplas câmaras e de grandes quantidades de inimigos. E sim, ela sentia que aquela raça era bizarra e cruel, pois havia explodido a própria lua em demonstração de poder. Deu graças por ter sido ela a escolhida por Luna, e não a meiga Serena.

Percebendo que a intenção da Sailor era subir, o lanterna levou-a com a energia do anel pelos dutos de ventilação. Assim chegaram a uma gigantesca casa de máquinas.

Enquanto Rei parecia descansar, de olhos fechados e em meditação, Gardner começou a sabotar o maquinário, atirando raios e mais raios nos circuitos dos domínions. Logo curto-circuitos surgiram e as luzes começaram a piscar em sinal de pane. Porém quando olhou sorridente para Rei, apenas a viu compenetrada, cenho franzido, mãos unidas e uma poderosa energia envolvê-la. Pôde também ouvir o que soou a seus ouvidos como um ancestral encantamento, talvez tão antigo quanto o Universo que salvavam.

- Rin, Pyou, Tou, Sha, Kai, Jin, Retsu, Sai, Zen!

E os cabelos da Sailor Marte se eriçaram completamente. Dançavam como se numa teatral e apoteótica dança do fogo. Cambaleante e imortal. Passional e destrutiva. Bela e terrível a um só passo.

- Akuryou Taisan!

E uma incrível rajada de fogo lambeu tudo com suas línguas insanas. O lanterna verde só teve tempo de envolvê-los na energia do anel e escapar dali por uma grande fissura produzida pela pressão ígnea na estrutura metálica.

Do lado de fora, ambos viram a estrutura alienígena balançar sem qualquer sorte de equilíbrio. Rapidamente Gardner criou um grande e verde bastão de beisebol e, numa tacada, acertou a estrutura domínion, de forma que, antes de sua queda, derrubasse a estrutura seguinte, e assim esta a terceira e última estrutura. Dentro delas, os domínions gritavam em horror e agonia, implorando por mais uma vida de maldades.

O fogo consumia tudo e apenas as máquinas autônomas dos domínions combatiam Lobo e os seus. Muitas explosões continuavam a ocorrer. Chacoalhavam a terra, emitiam gases e fumaça. Ambos tóxicos. Oa ardia no ódio e no desleixo, na vingança e na brutalidade.

- Vamos dar uma mãozinha para o seu irmão gêmeo?

- Jamais. Deixe o trouxa aí de novo pra acertar o pagamento da rapaziada. Hsuhauahs

- Pensei que houvesse código de ética entre os Maiores Boçais.

- Código de quê?

Sailor Moon Fanfic & CrossoverOnde as histórias ganham vida. Descobre agora