Carta II

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Aviso: Segue o relato entregue por carta de alguém que se apresenta como ex-agente da Agência Superintendente de Anomalias

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Ainda sobre os achados lunares, porém, começaremos sobre um fato ocorrido um ano antes.

Em 2006, no interior do Amapá, no município de Calçoene, localizado próximo ao rio Rego Grande, foi descoberto um observatório astronômico, datado de pelo menos mil anos antes da invasão europeia. O grande relógio possui 127 blocos de granito com três metros de altura - Ao que tudo indicava era utilizado por algum povo que ali residia para demarcação do movimento cosmológico (sic).

Os Arqueoastrônomos Phd.Mari Kawary e Dr. José Santos começaram sua pesquisa no sítio arqueológico de Calçoene uns meses após ser o local ser declarado um parque arqueológico. As pesquisas basicamente serviriam para isolamento e demarcação da área, assim como início de escavações e catalogação dos itens eventualmente encontrados.

Boa parte dos materiais encontrados eram urnas funerárias, disco de madeiras com escritos e símbolos ainda não estudados e outros materiais. Dois meses apos o inicio dos trabalhos uma sala mortuária foi encontrada com uma quantidade significativa de urnas funerárias diferentes da encontradas anteriormente e objetos que podem ter sido para uso pessoal. A catalogação dos objetos duraram alguns dias, entre as peças estava um conjunto de pedras

cravadas dentro de um disco de madeira, linhas elípticas entrecruzavam-se ao redor das O arqueólogo João pedras. Santos e mais três estagiários faleceram e a causa mortis, oficialmente, febre amarela. Mas o quadro deles estava longe disso.

Disseram ter começado com uma febre que só aumentada e tão logo foram levados à cidade os sangramentos começaram. O hospital avisou as autoridades locais e em menos de uma semana a partir do início das investigações, dado a gravidade do que tinham encontrado a Agência foi contactada. Todos os sobreviventes foram encaminhados para exames e amostras de tecidos dos cadáveres foram encaminhados para o Núcleo de Pesquisa de Cosmológica em Macapá. A análise espectrográfica da radiação encontrada nos tecidos e nas pedras, virou tudo do avesso, novamente, pois eram as mesmas da encontrada pela missão brasileira na lua.

Os artefatos para Belém, pois, o Núcleo de Ciências Espaciais - o misterioso Portão 6 da Universidade Federal do Pará havia acabara de ser concluído e era mais apropriado para continuar as pesquisas. O translado dos objetos envolveu o Ministério da Ciência e Tecnologia, Instituto de Pesquisa Cosmológicas, o Programa Espacial Brasileiro, representantes das forças armadas e Agência Superintendente de Anomalias.

Contudo, esbarramos em uma questões burocráticas, geradas mais por questões políticas do que preocupação com segurança ou outro fator Uma crise instalou-se entre as instituições envolvidas.

A Agência agora trabalhava com parceria em grandes centros e pequisa e investigação, Central Norte com desdobramento e proximidade com a Central Nordeste, O centro-oeste era uma base mais burocrática e a Central Sul e Sudeste que queriam sempre prioridade sobre todo e qualquer caso.

A Central Norte havia antes questionado a necessidade de casos ocorridos na região, serem investigados ou encaminhados para Central Sudeste. E o pedido para trazer as amostras, foi colocado como prioridade, furando a fila de espera de transferência que tinha a Central Sudeste na vez. A Central Nordeste juntou-se com a Norte e assim as pesquisas do que poderia ser a maior descoberta cientifica do país ficaram paradas por mais três meses.

Passaram 120 dias até que tudo fosse resolvido. A operação de transferência contou com a articulação das Forças Armadas e da A.S.A para escolta e o percurso, a tecnologia para armazenar a o objeto foi desenvolvida pela Universidade Federal da Paraíba.

Após dois entre o início e o fim da operação - a principal fase da pesquisa foi iniciada: Análise e Aproximação dos objetos.

E a partir daí tudo o que viria era desconhecido e inesperado. Ambos os objetos - Pedra Lunar e de Calçoene - foram colocados na câmara de simulação de ambiente extremo, passando de - 150° C à 10.000° C.

Para nossa surpresa o equipamento usado em seu máximo de operação e estava respondendo sem problemas, como disse anteriormente, o laboratório acabara de passar por um ampliação, mas sofreu umas modificações para realização dos testes.

A hora mais tensa para equipe foi a aproximação das pedras no mesmo ambiente simulado. As garras de precisão do equipamento aproximaram os objetos e a atração entre as duas foi imediata, o sistema entrou em colapso, uma grande explosão de luz ofuscou nossos olhos e o equipamento entrou em modo de resfriamento automático. Foi graças a esse recurso não houve qualquer tipo de vazamento radioativo, ou sabe-se lá mais o que poderia sair dali.

Os testes continuaram, depois do reparo do equipamento. Porém, após mais um mês de estudo e avanços, o departamento foi invadido.

Agora, tínhamos mais um caso para investigar e outra equipe da A.S.A. foi designadas para apurar os fatos e elaborar uma operação de resgate.

Aguarde contato...

A.S.A. - AGÊNCIA SUPERINTENDENTE DE ANOMALIASOnde as histórias ganham vida. Descobre agora