Cartas de um ex-agente Carta I

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AVISO:  Este documento foi recebido de uma fonte que alega ser um antigo servidor da A.S.A. ainda estamos averiguando qualquer documento que comprove o que é relatado pelo remetente.

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Ao grupo de A.S.A.Leaks.


Gostaria de começar parabenizando pela coragem do grupo, em divulgar a verdade sobre as operações realizadas pela Agencia. Diante de mais uma grave afronta ao povo brasileiro, por parte do governo, que tentar deliberadamente esconder a verdade sobre o que está acontecendo. A Agência Superintendente de Anomalias alega ter controle, mas simplesmente, não há qualquer forma de controle da situação.

O que tenho para contar diz respeito a casos em que estive envolvido direta ou indiretamente e não importa o que aconteça comigo agora o mundo saberá. Estou certo das consequência dos meus atos e disposto a pagar por eles. No dia da missão brasileira à lua, isso mesmo, o Brasil foi secretamente ao satélite terrestre. Um plano que demorou 4 anos para concretizar-se. No ano de 2007, cientistas brasileiros desenvolveram materiais e peças que foram fundamentais para a ISS (estação espacial Internacional) entrar em órbita. O Brasil ganhou bastante prestígio na comunidade científica internacional, colocando assim, o governo em vantagens para barganhar favores.

Foi quando em 2010 um novo módulo espacial, uma parceria entra a Índia, China e o Brasil, precisava ser testado e o governo brasileiro ofereceu a tripulação para a viagem, fazendo assim, a primeira viagem tripulada saindo da ISS para a lua.A missão ficou prevista para o final daquele mesmo ano. A equipe brasileira era composta pela astrofísica Sheila Silva, a astrobióloga Raiza Amaral, o Tenente Lúcio Coelho e a Capitã Luiza Souza e o Subtenente Lourival Pereira.

A missão era simples, pousar na lua e colher material para pesquisa e retornar para a ISS. O feito poderia ter sido noticiado aos quatro cantos, mas só seria transmitido após o resultado da missão, o governo brasileiro impôs sigilo até que a tarefa fosse cumprida com êxito. O risco era alto demais para se responsabilizar em caso de fracasso. O módulo ficou pronto dia quatorze de outubro daquele ano. Mas, ainda demorou mais alguns meses até os preparativos finais.

Oficialmente em dois de dezembro, às seis da manhã do horário de Brasília os astronautas brasileiros e brasileiras partiram. A chegada foi tranquila, o pouso também aconteceu dentro do previsto sem maiores complicações e o novo módulo mostrou bom desempenho. A tripulação iniciou trabalho de coleta na cratera Leibnitz, encontrada em 2007, tendo essa 245 KM de diâmetro, as informações que se tinha sobre essa, era que um grande corpo celeste chocou-se com a lua, a equipe deveria coletar amostras e outra informações sobre a cratera. A astrobióloga, Raiza, coletou amostras de detritos, e a astrofísica, De la Cruz, coletou dados sobre a gravidade no local e mapeamento da cratera e, também, a instalação de uma sonda que transmitiria informações mais precisas sobre o solo da cratera. Após uma hora de coleta, retornaram para o módulo e dentro de algumas horas já estavam na ISS.

A ISS, é um grande laboratório de pesquisa no espaço e também o posto humano de observação mais avançado no cosmos, uma torre de vigia do sombrio universo. As amostras começaram a ser catalogadas e examinadas lá mesmo e todas informações eram passadas dividas entre a comunidade internacional.Bem, nem todas.

A equipe brasileira reservou algumas informações. Entre as amostras lunares analisadas, um tipo de material radioativo foi encontrado. O astrofísico brasileiro, deu o parecer de que aquele achado iria mudar a forma como radiação cósmica vinha sendo entendida. Logo o governo brasileiro, se interessou e conseguiu uma autorização para trazer algumas amostras para o Brasil, com intuito de testar no recém construido laboratório  brasileiro de pesquisas sobre o espaço.

Após dois meses o astronautas retornaram para a terra com as amostras, mas logo que chegaram ficaram isolado do mundo exterior. Foi nesse período que fomos contactados. Os tripulantes estavam apresentando mudanças de comportamento:  surtos psicóticos, convulsões e fixação por determinadas formas geométricas. A astrobióloga caiu em um sono profundo e durante a sua vigília parecia estar tendo sonho lúcidos.Cheguei para fazer o registro, juntamente com o Agente Meireles. Eu, especificamente, monitorava o equipamento de ressonância e a captação de áudio durante as sessões de observação. Após uma semana foi possível construir uma linha de raciocínio que levou ao meu primeiro atrito com a Agência.

A "adormecida", segundo constatei, encontrava-se em um estado de transe em que estava acordada, porém, em outro plano, sim, isso mesmo, um plano astral, espiritual, sexta, décima dimensão escolham o que quiserem chamar, tudo o que ela fazia nesse local ressoava no corpo dela. Estava em algum lugar e conhecia as pessoas, seres, entidades, o que quer que sejam, muito bem. Ajudou alguém a fugir, celebrou, salvou-se de perigos, conversou durante horas com a mesma "pessoa" e também com muitas outras.

A parte mais intrigante era ter ouvido ela falar sobre um objeto e dizer que: "Se não era a dona que da pedra, para quem ela foi enviada?" Em um trecho identificamos, com ajuda de um linguista, duas palavras que parecem derivar de um dialeto humano arcaico, as palavras "rei" e "raio". Não tinha como provar nada naquele momento, mas minha teoria, cujo qual, falarei mais adiante indicava que estava no caminho certo.

Entretanto, as sessões foram interrompidas, sem a qualquer explicação, fui transferido e para outra missão, o saltador do Haiti havia sido encontrado. O último requerimento que enviei, sobre o fechamento do caso nunca foi respondido. O achado lunar, as sessões com a tripulante, mudara bastante coisas sobre o alcance e a necessidade de expansão das atividades da Agência. Novos departamentos foram criados e um outro sistema de trabalho de trabalho foi implantado, assim como o acesso a os casos tornaram-se mais restritos

Sem saída – Era a definição para muitos casos que investiguei ou participei: contatos extraterrenos, máscaras de material desconhecido, garotos que voavam, mutações genéticas, aviões abduzidos e tantos outros casos que só me indicavam mais e mais que algo estava acontecendo e não estávamos sequer começando a compreender estaria por vir.

Depois de contestar várias vezes meus "superiores" em auditorias feitas sobre diversas questões. Fui agraciado com afastamento "voluntário"; nesse período recebi de um, até então, ex-parceiro de campo, outras informações sobre os testes que foram realizados no material lunar. Descobriu-se que tratava-se de amostras que datavam do chamado do período da história da Terra, chamado de Grande Bombardeio, quando o planeta ainda em sua formação sofria constantes colisões de corpos celestes. E Graças há um equipamento experimental os componentes e a radiação da pedra indicavam ser tão antiga ou ainda mais antigo que a nossa galáxia.

Enfim, becos sem saída mais e mais perguntas, e nenhuma resposta. Por hora é o que tenho para transmitir, agradeço pelo seu trabalho e coragem, mas tenha cuidado.Eles sabem.

Ps.: Aguarde contato.

A.S.A. - AGÊNCIA SUPERINTENDENTE DE ANOMALIASOnde as histórias ganham vida. Descobre agora