...DIFERENTE...

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   - Bom dia, filho. - Mamãe sorri pra mim assim que me sento à mesa. Em minha frente está um prato com panquecas cobertas com chocolate.

   - Bom dia... - Não tenho forças para falar, não tenho forças para fazer nada. O Homem do Chapéu pegou pesado na noite passada. Na verdade, ele pega pesado todas as noites. Depois de 10 anos eu já deveria ter me acostumado.

Eu tenho 16 anos... Eu deveria estar saindo com os amigos, curtindo a noite... Fumando maconha. Mas não posso fazer nada disso. Eu não tenho amigos... Apenas um monstro que antes eu chamava de pai.

   - Seu pai foi mais cedo hoje...

A voz de mamãe me tira do devaneio.

   - O quê?

   - Seu pai... Foi para o trabalho mais cedo. Parece que algum idiota anotou o Protocolo errado.

O Homem do chapéu trabalha no Porto, com importação e exportação. Todos os navios de carga que chegam passam por ele.

   - É... - É só o que consigo dizer.

Parece que um enorme caminhão passou por cima de mim quando eu tinha 6 anos. E agora com 16, parece que a dor ainda não desapareceu.

Já é noite quando ele chega em casa, usando aquele maldito chapéu

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Já é noite quando ele chega em casa, usando aquele maldito chapéu. Ele dá um beijo em mamãe, um aceno de cabeça para mim... E sei que essa é a ordem para eu ir para o meu quarto. Me despeço de mamãe com um beijo de boa noite e subo as escadas.

Quando ele entra no quarto, já estou nu, sentado na cama. Exatamente como todas as noites, exatamente como ele ordenou. Ele vem sorrindo, tirando o cinto devagar. Aqueles olhos me fitando com desejo, posso ver a insanidade brotando deles.

   - Você foi um bom menino hoje, Alec? - Sua voz sai rouca.

   - Sim, senhor. - O medo, mesmo depois de 10 anos, ainda permanece em mim.

   - Vamos fazer uma coisa diferente hoje... - Ele para na minha frente, estou na altura de sua cintura. Olho atrás dele e a porta está aberta. Por que ele não trancou a porta? Ele sempre tranca. Quando ele volta a falar, sua voz continua rouca. - Quero que me chupe. É bem fácil... - Ele abaixa a calça, junto com a cueca, seu membro rígido me encarando, como tantas vezes já fez. Ele pega a minha mão e a leva até ele. Minhas mãos se fecham ao redor de seu pênis. O homem do chapéu não tira os olhos dos meus. - Concentre sua respiração no nariz, se respirar pela boca, vai engasgar. Precisa envolvê-lo com a boca. - Ele se cala. E sei que é comando para eu começar.

Se concentre, Alec. Sabe que ele vai te dar uma surra se não fizer isso direito. Com o medo quase explodindo dentro de mim, abro a boca e o coloco para dentro. O gosto é horrível, e a sensação ainda pior.

O homem do chapéu coloca suas mãos atrás da minha cabeça, o que impede que eu me mexa. Estou me sentindo sufocado. Se concentre na respiração pelo nariz, o envolva com a boca. Você vai levar uma surra, Alec. Uma bela surra se desistir.

Suas mãos apertam a minha nuca, me movimentando devagar... Para a frente e para trás.

Se concentre, Alec. Tento manter meus pensamentos longe do gosto horrível que invade a minha boca, mas é quase impossível.

O homem do chapéu geme baixo...

Você está curtindo, seu filho da puta?

De repente, ele explode na minha garganta, jorrando o líquido quente dentro de mim.

ALEC (O Marido de "BELLE")حيث تعيش القصص. اكتشف الآن