Capítulo 35 (R)*

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Gabriella Narrando/ 21:04

— Você viu a Marília? — Pergunto a Giovanna,  percorri aquela casa atrás dela e não achei ela até agora.

— Ela saiu pela manhã, por que?

— Ela não chegou ainda? — Ela nega com a cabeça.

— E o Nem?

— Tá querendo saber do macho dos outros por que? — Bianca pergunta do outro sofá enquanto pintava suas unhas.

Ignoro ela.

— Quando ele chegar me grita. — deixo recado e ela concorda, passo pela Bianca e subo as escadas.

Marília não me respondeu no Whatsapp e nem respondeu minhas ligações, o que é bastante estranho pois ela não conhecia ninguém aqui pra tá pelas ruas, Bom eu acho que não conhece, ela só chegou a três dias ou menos que isso pra tá perdida por aí.

Miranda ainda está do jeito que eu deixei, assistindo Barbie no notebook então eu só apago a luz e me aproximo dela, abraço sua cintura e ela desliza o braço em volta do meu pescoço.

— Mãe cade o Tio Nem?

— Trabalhando. — respondo puxando o edredom pra cima da gente, está caindo uma pé d'água lá fora, coisa que não é muito comum aqui — Por que?

— Ele disse que ia trazer um sacolé pra mim.

— Nada disso, tá frio e eu não quero você doente porque aí você não vai dormir e também não vai me deixar dormir.

— Oxi mamãe.. — resmunga — mas falando em sacolé eu posso ir na casa da Beatryz amanhã?

Quero dá risada dessa comparação nada haver que ela faz mas me contenho.

— Amanhã é quarta ainda minha filha. — Bocejo sentindo o sono chegando

— Então Sexta?

— Domingo que eu tô em casa, mas vai de tarde e volta de tarde.

— Tá bom
(...) 23:04

Às Dez tirei o Notebook de Miranda e a coloquei pra dormir, mas ela estava acordada e queria porque queria tomar leite com Nescau antes de dormir e como eu não queria que ela acordasse com fome resolvi ir fazer.

— Na mamadeira, vai mamãe, só hoje – Ela bate o pé vindo atrás de mim.

— Não — continuo com minha resposta enquanto desço as escadas.

— Vai, mãe. — Ela puxa a barra da minha blusa.

— Não Miranda, nada de mamadeira garota olha sua idade. — Caminho pela sala até chegar na entrada da cozinha.

— Af. — resmunga — então não quero.

— Então não tome.— entro no cômodo e abro a porta da geladeira, procuro pela jarra de suco e me sirvo.

Encho um copo e me encosto na pia de braços cruzados, ela faz o mesmo, bebo do líquido  em eu copo tranquilamente enquanto ela me encarava com um bico gigante, quis rir mas mantive minha moral.

Tentação Perigosa (No Telegram)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora