🔆22° Capítulo🔅

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Pov Arabelly

Estava em transe na cama, não conseguia levantar de forma alguma. Estava assim desde que acordei e olhei o meu celular. Era a minha hora de decidir, agora era hora de levantar vestir a porcaria de um vestido branco e dizer sim.
Mais cedo tia Katy deixara um envelope em cima da mesa, fiz o maior esforço com os braços para pega-lo sem ter que levantar. Peguei e me perguntei olhando para o papel velho daquele envelope, como titia havia conseguido ele.
Abri o envelope e olhei dentro, o papel que havia dentro dele que parecia uma carta era tão velho quanto. Peguei e olhei primeiro a assinatura em baixo. Era a assinatura de mamãe, aqueles M.T. que eu amava encontrar nos bilhetes de bom dia.

Levantei depressa, ficando sentada na cama. Limpei os olhos com os dedos e li a carta:

Oi, filha.
Quando ler esta carta, talvez eu não esteja mais aqui. Estou com o seu irmãozinho na barriga. Tridy.
Bom, sei que estar prestes a se casar. Pois se aquela vaca loira aguada da sua tia, lhe entregou esta carta antes...
Queria lhe dizer que não foi fácil para mim dizer sim, no altar. Na verdade? Foi impassível!
Sim, eu não disse sim.
Eu disse não e saí correndo dali deixando o seu pai totalmente confuso com a minha recusa. Eu corri até uma praia próxima e fiquei a noite ali, foi ótimo coloquei as ideias no lugar e pude perceber que eu não queria o trono, não queria a coroa, não queria essas responsabilidades idiotas que vem no pacote de "esposa do rei". Mas eu queria o seu pai, e ele me queria também.
Eu passei cada segundo naquela praia, me arrependendo do que fiz. Mas foi tão maravilhoso ver seu pai cavalgando num cavalo até a praiaa para me buscar.
Filha, você é quem decide o seu caminho. Se se arrepender, lembre-se que tudo tem volta.
Mas viva, arrisque, faça valer a sua escolha!

Beijos da mãe, te amo minha princesa!
Seja a -Rainha e +Mulher que eu quero que seja. Esse momento é seu. Aproveite!
Boa sorte meu anjo!
Da sua querida mamãe...

M.T.

Estava chorando rios quando terminei de ler, estava mais confusa do que todos esse dias. E se? Eu não tinha mais ideia do qud fazer... Precisava de um abraço amigo. Que não me julgasse, não me apontasse o que eu deveria fazer, mas os caminhos que deveria escokher seguir. Olhei a assinatura e lembrei da minha talvez irmã Mariana.

Corri para o banheiro, fiz minhas higienes e vesti um vestido qualquer. Passei por Nycolas e lge dei um beijo, ele faloh alguma coisa que não ouvi, mas avisei-lhe que só chegaria depois do almoço. E que me esperassem para o casamento. E saí correndo.

×
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Corri, para casa de Mariana em busca de Auxilio. Um braço amigo ora chorar. Encontrei dois me abraçando assim que entrei pela porta da casa dela chorando.
Era como se ela soubesse que eu vinha.

-Como você está? O que aconteceu? Eu estava tão preocupada.

-Como sabia?

-O que?- Me olhou meio sem graça.

-Que eu vinha, como sabia?

-Eu não sabia, eu só... Senti.

-Eu precisava falar com alguém. E na hora, eu só conseguia pensar em você.

-Acho que eu já sei o porquê.

-Como assim?

Ela me levou até o sofá. E começou a contar histórias aobre a sua vó. Contou-me sobre uma carta, ao qual ela instruiu-lhe só abrisse após alguém falar sobre a sua mancha. Apenas para alguém que tinha a mancha também. Se ela não ouvisse falar sobre a mancha, não deveria abrir a carta.

Então ela abriu, logo depois daquele dia em que nós saímos para trocar as provas contra ela. E lá tinha escrito sobre mim, sobre nós e a minha mãe.
Mamãe tinha mais que apenas 3 filhos, ela tinha 6 filhos. Três meninas espalhadas pelo mundo, para que protegesse a linhagem real. Mariana era uma delas. Por isso tinha a mancha. Passamos longos minutos em silêncio, para que eu pudesse absorver a notícia que tinha mais três irmãs. Que duas delas eu não conhecia.

-Então irmã, e quanto as outras? Vai querer acha-las?

-Por enquanto não, se mamãe falou que era para proteger a linhagem quer dizer que algo pode deixa-la em perigo.

-É verdade. Mas você sabe que você tem que voltar para o castelo. Não sabe?

-Sim, mas nós vamos fugir.

-Hã? Fugir para a onde sua doida?

-Para o Brasil. Nós vamos entrar e ninguém vai fazer ideia de quem somos.

-De quem você é... E bom, daria no mesmo. Vem aqui- Me levou até um espelho grande e limpo- Solte o cabelo- Fiz o que ela pediu, pois o dela já estava solto. E tive uma linda surpresa. Eramos gêmeas, e eu nunca havia percebido.- Já viu a semelhança?- Afirmei com a cabeça- Somos iguais. Aqui você não ter irmãos gêmeos. Lá você vai ter e dispistar metade de quem for te procurar.

-Uhum, Como eu nunca percebi? Nossa, olha isso! É igual.

-Eu sei. Eu vou arrumar as coisas aqui. Volte lá e termine logo esta história. Não faça só por nossa causa, ok? Se não quiser terminar. Não apareca e eu saberei que vamos ficar. AGORA VÁ.

-Tudo bem, estou indo... Mana.

Então sai correndo de novo, agora em direção ao castelo.

E se fosse possível?- VOL.1[CONCLUÍDA]Where stories live. Discover now