Na praça 🌷

3K 746 2.2K
                                    

                      Chon Smith

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

                      Chon Smith

Acordei com o despertador fazendo o barulho de sempre. Dei um pulo
da cama e fui para o banheiro, joguei água no rosto e fiquei me encarando no espelho por alguns  minutos.

— Preciso dormir mais – resmungo, passando a mão no rosto.

A festa ontem durou até às quatro da manhã, foi uma mistura de loucura com diversão. Olho para a mancha roxa que estava em meu pescoço, e abro um sorriso de lado relembrando o que tinha acontecido. Posso dizer que foi a melhor noite que já tive até agora, principalmente com duas garotas ao mesmo tempo.

Tomo um banho bem demorado, visto uma roupa simples e desço as escadas bem devagar, desejando que meu pai já tivesse saído.

Entro na cozinha e vejo só a Anna recolhendo os pratos da mesa.

— O David já saiu?

— Já – responde ela com um sorriso de lado.

— O que tem pro café? – pergunto me sentando.

— Para o senhor festeiro tem panquecas, bolo e suco – resonde ela levando os pratos para a pia. — Você tem que chegar mais cedo dessas festas, a My não veio tão tarde.

— Ela é mulher, tem que estar em casa cedo.

— E você ainda mora nessa casa, tem que obedecer as ordens.

— Você tá parecendo o David – resmungo.

— Eu só quero seu bem Chon, nada mais – fala e toca no meu ombro.

— Perdi a fome – me levanto rápido e saio da cozinha.

Anna não é minha mãe, mas vive me dizendo o que devo fazer.

Saio de casa á passos largos e chego na praça, que havia perto de casa.

— Aff – resmungo me sentando no banco.

“Às vezes fico imaginando como seria se minha mãe estivesse viva”, penso.

Fiquei sentando ali por alguns minutos, observando as crianças brincarem.

De longe avisto a senhora que havia falado comigo vindo em minha direção. Me levanto rapidamente do banco e sigo em direção oposta.

Sem querer acabo esbarrando em alguém.

— Ah não – ouço-a resmungar.

— Me desculpe, eu não a vi.

A garota em minha frente tinha olhos verdes, cabelos longos, loira, magra, não muito alta, pele branca e suas bochechas rosadas pareciam morangos. Igual uma boneca de porcelana, tem jeito de ser tão delicada e educada.

— Tudo bem – diz ela olhando para a pipoca que estava esparramada no chão.

— Posso te comprar outra se quiser – digo, fazendo ela olhar para mim.

O Preço de uma alma ( Degustação ) Disponível Completo Na Amazon Onde as histórias ganham vida. Descobre agora