❤️ Prólogo ❤️ 🌹

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                     Cindy Collins

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                     Cindy Collins

Voltar a rever as coisas que não via há anos, fazia meu coração saltitar de alegria. A ansiedade de voltar a ver tudo que deixei para trás era sem igual.

Observando as nuvens pela janela do avião, começo a me recordar do dia em que estava indo para a África, eu estava ansiosa pois seria minha primeira obra missionária.
E hoje estamos voltando para casa depois de longos três anos. A obra lá foi muito árdua, mas quem disse que tudo na vida é fácil?

— Está ansiosa para rever os primos? – pergunta Safira, minha madrasta atraindo minha atenção para si.

Meus pais são separados há um bom tempo. Minha mãe mudou de um dia para o outro começando a usar drogas e a beber, o que estava ficando difícil para meu pai. Ele tentou de tudo para ajuda-lá, mas infelizmente ela não quis ajuda, nos abandonou e foi morar com outro homem.
Desde então não tivemos mais contato com ela. Eu agradeço a Deus por ter colocado Safira no caminho dele, ela chegou na hora certa, mas no início não foi assim. Eu orava a Deus pedindo para tirá-la de perto dele, mas acabei criando um afeto por ela e hoje a considero muito.

Me lembro como se fosse hoje, as travessuras que fazia com ela.

Sabe aquela fase que odiamos as madrastas? Vemos elas como se fossem a madrasta má da Cinderela? E fazemos de tudo para separá-la de nosso pai? Foi o que fiz com Safi. Coloquei sapo enquanto ela dormia e larvas em sua comida. Papai uma vez ficou bravo comigo porque derramei suco no vestido branco dela. Essa foi a minha melhor cartada e ela ficou sem falar com ele por um mês. Eu achei que tinha conseguido me livrar dela, quando do nada ela chega em casa e papai anuncia que estavam noivos.

Quase tive um treco nesse dia, mas essa fase de enteada louca já passou, eu e ela nos damos muito bem agora.
E os acho lindos juntos.

Safira é seis anos mais nova que meu pai. Ela tem cabelos pretos como a noite e olhos verdes quase cinza e uma corpo extremamente escultural.
Apesar de mais velho, meu pai também não deixa a desejar, com seus cabelos castanhos escuros e olhos verdes claros e um corpo bem trabalhado.

— Estou – abro um largo sorriso — Não vejo a hora desse avião pousar – respondo, desviando o olhar novamente para as nuvens e deixando meus pensamento serem levados para longe.

Voltar para a cidade onde nasci e cresci era simplesmente a melhor sensação, mesmo com o afastamento da minha mãe, tenho boas recordações do lugar.
Principalmente dos meus primos, que juntos deixavamos nosso país com os cabelos em pé.

Estávamos sempre aprontando alguma travessura, que nos levava a ficar de castigo, mas qual é a criança que não faz algo errado?

" Se você tiver uma criança e ela não aprontar algo, pode ir no hospital examina-lá pois não é uma criança normal." – Sorrio ao pensar nisso.

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